Acessibilidade Sobre Rodas

21
junho
Publicado por Raquel Paoliello no dia 21 de junho de 2017

Olá pessoal, tudo bem?

Este mês o Acessibilidade sobre Rodas, traz à tona um assunto muito comentado e utilizado pelos cadeirantes/ deficientes físicos em geral: a utilização dos táxis acessíveis, porém o foco principal desse nosso post será o seguinte: Por que com o surgimento dos novos aplicativos de táxi, a demanda dos táxis acessíveis abaixou? É, pessoal, essa é uma pergunta interessante para ser discutida, vocês não acham?? Eu mesma sempre utilizei bastante os táxis acessíveis, para que houvesse mais conforto e segurança.

 

O táxi acessível pode até ser mais caro, mas o investimento vale muito a pena, na minha opinião, pois o usuário tem a possibilidade de ir acompanhado com 1 ou mais pessoas se quiser, por exemplo; o usuário tem a opção de pedir a ajuda do motorista para embarcá-lo ou não e tudo funciona de acordo com o que o cliente solicitar. Os táxis acessíveis em geral, têm hora marcada e o usuário pode se cadastrar em uma ou mais companhias e dependendo do horário que o usuário precisa é mais fácil ou não achar um táxi disponível. Geralmente, os deficientes agendam os táxis e a companhia retorna a ligação confirmando o táxi, mais perto do horário agendado.

 

De algum tempo para cá, mais precisamente ano passado, começaram a surgir os aplicativos de táxi e eles são bem mais baratos que os táxis em geral, tanto comuns quanto acessíveis, na realidade quase metade do preço. Por conta disso, os apps começaram a ser mais utilizados e a demanda de táxis acessíveis abaixou. Só que não são todos os aplicativos possuem carros acessíveis.

 

Os aplicativos disponibilizam carros acessíveis, mas que na verdade são apenas carros um pouco maiores do que o tamanho convencional, o que acaba atrapalhando os cadeirantes, ao invés do propósito inicial que seria o de auxiliar, sendo assim o cadeirante perde sua mobilidade própria; o que não deve acontecer de jeito algum. Esta atitude está errada, porque o cadeirante com certeza precisa exigir seus direitos.

 

Os preços dos apps caem pela metade, quando comparados aos táxis comuns, se compararmos com os táxis acessíveis. Então, os aplicativos tem ainda mais vantagens: eles cobram 1/3 do preço e, dependendo do caso pode ter mais mais conforto e segurança. Mas, atenção: o app 99 não possui carros grandes/acessíveis e não é uma boa opção para cadeirantes.

 

uberASSIST-event
Embarque de idoso pelo UberAssist no Havaí

 

Vem aí o UberAssist
Já o Uber possui 2 categorias de carros maiores: Uber X e Uber Black e agora a empresa Uber anunciou que deve estender seu serviço para idosos e pessoas com deficiência. O UberAssist – nome da nova categoria – vai permitir aos usuários escolher motoristas especialmente treinados e preparados para lidar com esses passageiros e seus equipamentos especiais, como andadores e cadeiras de rodas.

 

O treinamento está sendo realizado em parceria com uma ONG de Chicago, nos Estados Unidos. De acordo com um porta voz organização, o treinamento inclui uma combinação itens de sensibilidade e instruções de segurança de dispositivos de assistência dos passageiros dentro de um veículo.

 

Interior de carro da Wheeliz, na França charlottedeVilmorin

 

Por enquanto, o recurso está disponível  apenas nas cidades de Los Angeles, São Francisco, Chicago, Houston, San Diego, Portland, Oregon e Honolulu, no Havaí, além de algumas cidades da Austrália. Não há informações de quando esta categoria estará disponível no Brasil, mas todos nós esperamos que seja muito em breve.

 

Bom, espero ter ajudado! Procurei fazer um post com muitas dicas para vcs! Depois me contem o que acharam, ok?

Até a próxima!



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Raquel Arruda Raquel Arruda
Jornalista formada pela Unip em 2021, Raquel Paoliello continua a vencer barreiras - físicas e imaginárias. Embora sofra de paralisia cerebral congênita, ela explica: "a deficiência nunca foi uma barreira para mim. Muito pelo contrário; ando (na minha cadeira de rodas) sempre com um sorriso no rosto e uma imensa vontade de viver". Apaixonada por literatura e música, neste blog ela quer mesmo é privilegiar a discussão sobre a inclusão e a luta pela acessibilidade e contra o preconceito.

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