Empresa na França cria airbag inteligente para bicicletas

Equipamento é acionado milésimos de segundos antes da queda do ciclista, evitando lesões provocadas pelos acidentes. Lá custa 690 euros e há ideia de trazê-lo ao Brasil

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Fonte: Consumidor Moderno  |  Autor: Jade Gonçalves Castilho Leite  |  Postado em: 14 de outubro de 2019

Colete acionado nas quedas evita lesões em áreas d

Colete acionado nas quedas evita lesões em áreas do corpo

créditos: Divulgação

A regulamentação de normas de segurança em bicicletas e patinetes têm sido debatidas cada vez mais pelo poder público e empresas fornecedoras desses novos modais de transporte. Foi pensando na segurança do ciclista nos grandes centros urbanos que a empresa francesa Heliete desenvolveu o airbag inteligente para bicicletas.

 

Lançado há cerca de um mês, o aparelho antecipa quedas e choques com veículos, protegendo o tórax, o pescoço e as costas dos ciclistas. Segundo Gérard Thevenot, CEO da companhia, o produto deve chegar em breve ao Brasil.

 

Mobilidade ativa

Na França, dois milhões de pessoas andam de bicicleta todos os dias. A proposta da prefeitura de Paris, por exemplo, é de que a cidade multiplique as construções de ciclovias e restrinja a circulação de carros para diminuir a poluição e a emissão de gases poluentes.

 

Em toda a Europa, a estimativa é que 7% dos que adotam a mobilidade ativa vão de bicicleta para o trabalho todos os dias. “O colete airbag vai proteger o tórax, o pescoço e o abdômen, onde se verificam lesões frequentes em acidentes de bicicletas. Em geral, os ciclistas são atingidos por carros que cortam a rodovia ou não conseguem parar quando um caminhão que está na frente freia repentinamente, por exemplo”, explica Gérard Thevenot, em comunicado à imprensa.

 

Proteção

O colete, de acordo com o executivo, vai evitar lesões que ocorrem na parte de cima do corpo. Em grande parte dos acidentes, diz, a cabeça é jogada para trás, e atinge as vértebras, com graves consequências. “O colete também proporciona uma boa proteção nas costas, onde ocorrem cerca de 20% dos ferimentos mais graves”, diz.

 

O dispositivo foi testado nos laboratórios da empresa em Poisy, na região de Haute-Savoie, no leste da França.

 

Mercado brasileiro 

Em comunicado no lançamento do produto à imprensa, a empresa afirma que pretende comercializá-lo no Brasil, mas que antes precisa fechar contrato com uma rede de distribuição de material especializada em ciclismo.

 

Outra dificuldade, afirma Thévenot, é o imposto sobre a importação. “As taxas são elevadas e o custo final do produto acabará sendo alto”, declara. Na França, o novo produto custa 690 euros, o equivalente a R$ 3.140. Claro, embora a vida não tenha preço, é um valor bastante "salgado" por aqui para um acessório em um veículo singelo como a bicicleta.

 

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