Para prefeito de Diadema, Metrô Leve é o maior feito do Consórcio

O prefeito de Diadema e presidente do Consórcio Intermunicipal, Mário Reali (PT), avaliou seu primeiro ano de gestão à frente da entidade regional como positivo

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 |  Autor: Raphael Rocha / Diário do Grande ABC  |  Postado em: 28 de dezembro de 2011

Modelo de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)

Modelo de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)

créditos: Divulgação / Estadão

O petista destacou a maior abertura de diálogo com a União e com o governo do Estado, principalmente após a regulamentação da Região Metropolitana e a criação de conselhos consultivos em sub-regiões mapeadas pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano.

 

Reali - que deve continuar gerindo o colegiado em 2012 - relembrou o pacote de investimento anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em junho. O tucano garantiu que destinará R$ 6,3 bilhões ao Grande ABC para obras viárias, planos de habitação e melhorias na Saúde da região.

 

"A inclusão da região na Linha Bronze, que trará o Veículo Leve sobre Trilhos para cá, foi sem dúvida a maior conquista de volume de investimento para a região", afirmou Reali. Para a construção do VLT, que ligará as cidades de São Bernardo, Santo André e São Caetano à Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde do Metrô, o governo do Estado estima gastar R$ 4,1 bilhões.

 

Em 2011, o Consórcio recebeu a visita de diversos ministros de Dilma Rousseff (PT) e secretários de Alckmin, como forma de estreitar a relação entre os sete municípios e a União e o Estado. Reali disse que a estratégia era garantir ao Grande ABC recursos já na formulação dos Planos Plurianuais das administrações - o PPA, desenvolvido em 2012, planeja recursos federal e estadual para quatro anos.

 

"Como iniciaram mandatos no governo do Estado e federal, conseguimos pautar junto aos dois governos que se iniciam, que estão formulando seus PPAs, uma série de demandas e várias delas foram aceitas. Foi um ano de resultados", avaliou o prefeito de Diadema.

 

ESVAZIADO


Apesar de todo otimismo, Reali admitiu que a meta do próximo ano é manter as negociações atuais e, de preferência, sem regredi-las. Tudo porque, como 2012 será ano eleitoral, a tendência do Consórcio é que os prefeitos não compareçam a todas as assembleias, prejudicando as conversações para vinda de investimentos à região.

 

Em 2012, além de Reali, Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, Oswaldo Dias (PT), de Mauá, e Aidan Ravin (PTB), tentarão a reeleição. Clóvis Volpi (PV), de Ribeirão Pires, José Auricchio Júnior (PTB), de São Caetano, e Adler Kiko Teixeira (PSDB), de Rio Grande da Serra, participarão ativamente do pleito ao serem os garotos-propaganda de campanhas de seus sucessores.

 

O presidente do Consórcio jogou a responsabilidade de manutenção do diálogo entre União e governo do Estado aos grupos de trabalhos temáticos da entidade, formados por secretários das Prefeituras do Grande ABC e por integrantes da sociedade civil da região. "Demorei para construir o castelo de areia e não quero deixar que a onda venha e leve tudo. Quero pelo menos mantê-lo", disse Reali.

 

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Comentários

Alexandre - 05 de Maio de 2013 às 16:55 Positivo 0 Negativo 0

Quem sonha com o metrô em Diadema? Continue sonhando! pois esses partidos sem vergonhas, sem chance!!!

Alexandre - 05 de Maio de 2013 às 16:54 Positivo 0 Negativo 0

Quem sonha com o metrô em Diadema? Continue sonhando! pois esses partidos sem vergonhas, sem chance!!!

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