Em São Paulo, Morumbi e bairros ricos vão ter metrô sim, diz TJ

Juízes dão ganho de causa à Companhia do Metrô contra embargo de moradores; monotrilho de superfície inteligará periferia e bairros nobres; linha Ouro custará R$ 2,5 bi.

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 |  Autor: Fernando Porfírio/ Brasil 247  |  Postado em: 30 de junho de 2011

Simulação de Monotrilho

Simulação de Monotrilho

créditos: Divulgação

Os paulistanos vão ganhar uma linha de metrô que vai interligar periferia e bairros chiques. A decisão foi tomada hoje pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A corte paulista cassou a liminar favorável à associação de moradores do Morumbi, que havia conseguido embargar a assinatura do contrato para a obra da linha 17- Ouro do metrô.

A nova linha será construída numa via elevada que passará por vários bairros elegantes da cidade, entre eles o do Morumbi. Uma associação de moradores briga na justiça contra a obra que vai inaugurar o transporte de massa pelo sistema de monotrilho.

O custo da obra é estimado em R$ 2,5 bilhões. Os veículos – um misto de ônibus e trem – vão circular num elevado a uma altura de 15 metros do chão. As composições, caso o projeto vá adiante, passarão por bairros nobres, como Brooklin, Granja Julieta, Campo Belo e Morumbi.

No recurso apresentado ao Tribunal de Justiça, o metrô pedia a suspensão da liminar que impedia a assinatura do contrato que dará início às obras. O Consórcio Monotrilho Integração – formado pela empresas Scomi, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Montagens e Projetos Especiais – venceu a licitação internacional.

A Associação Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah) entrou com ação contra o projeto da nova linha do metrô alegando que a obra fere as leis de meio ambiente. A entidade argumenta que o contrato não pode ser assinado antes da aprovação da licença ambiental e diz que a construção causará um enorme impacto na paisagem urbana da cidade.

A Saviah afirma que a obra numa linha elevada vai gerar enorme impacto ambiental e urbanístico e que as experiências com vias elevadas na capital paulista foram um desastre. A entidade alega ainda que o metrô não montou o projeto como manda a lei que obriga a criação de uma planta básica (rascunho), um projeto executivo (detalhamento da obra).

 


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