Rio: Estado realizará censo domiciliar para melhorar mobilidade urbana

Pesquisas nas rodovias já começaram. A partir de outubro, serão visitadas cerca de 12 mil residências

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 |  Autor: O Fluminense  |  Postado em: 02 de setembro de 2011

Plano possui o objetivo de melhorar a mobilidade

Plano possui o objetivo de melhorar a mobilidade

créditos: Divulgação

Em outubro, cerca de 12 mil residências da Região Metropolitana do Rio serão visitadas por especialistas da Secretaria de Transportes que elaboram o novo Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), realizado pela primeira vez em 2005. O estudo irá avaliar o sistema de transporte e desenvolver políticas sustentáveis e de menor custo para as mais de 20 milhões de viagens diárias feitas em ônibus, trens, metros e carros. As pesquisas de campo do plano começaram na última segunda-feira nas rodovias estaduais.
 

De acordo com o secretário de Transportes, Julio Lopes, o estudo, financiado pelo Banco Mundial (Bird), funciona como um censo dos transportes, que informa o número de embarques e as origens e destinos dos deslocamentos, inclusive de veículos particulares. A partir do resultado final, que será divulgado entre março e abril de 2012, o Governo do Estado e concessionárias como a Metrô Rio e a SuperVia terão novos subsídios para iniciar projetos de mobilidade urbana.
 

"A concorrência internacional já foi feita e três empresas importantes, que estão trabalhando em consórcio, ganharam. Agora, vamos fazer o maior número possível de entrevistas domiciliares. A pesquisa nos ajudará a atender às demandas. Convidamos o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ) para participar do novo PDTU, assim como a CET-Rio (Companhia de Engenharia e Tráfego) e a Secretaria Municipal de Transportes.", afirmou Lopes.
 

A elaboração do PDTU inclui a revisão dos últimos estudos apresentados em 2005 e o zoneamento das áreas de trabalho, além da atualização de sua base de dados. Nesta fase são avaliados os cenários de operação do setor: atualização de vias rodoviárias; análises de tarifas; e levantamento por GPS da distribuição espacial e temporal da velocidade média de percurso nas principais avenidas. No fim da pesquisa, serão analisados os pontos de integração intermodal e a eficiência das integrações já em funcionamento.

 


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