Pedestres ficam sem calçada na Rio Negro em Alphaville, SP

Pedestres têm de tomar cuidado com os carros quando atravessam

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 |  Autor: Folha de Alphaville  |  Postado em: 13 de outubro de 2011

Pedestres precisam de apoio para atrevessar a via

Pedestres precisam de apoio para atrevessar a via

créditos: santanadeparnaiba.sp.gov.br

Há cerca de um mês, um novo empreendimento começou a surgir na alameda Rio Negro, em frente ao Centro Comercial Alphaville (CCA) e próximo ao Alphashopping. No local, funcionava um estacionamento, vendido recentemente para uma empresa particular.


Onde a obra faz limite com o CCA, um jardim com flores e bancos para descanso foi retirado, dando lugar ao cimento e a algumas redes de proteção. Uma placa colocada no local avisa que trata-se do Alpha Premium, um prédio corporativo, que já está com salas à venda.


Esta seria apenas mais uma obra dentre tantas erguidas em Alphaville, não fosse pelo fato do enorme tapume tirar a calçada das centenas de pedestres que transitam diariamente por lá. Como em frente ao canteiro de obras existe uma rua, não é difícil ver as pessoas se espremendo entre os tapumes e os carros que passam. Obviamente um perigo para os mais distraídos.


“Outro dia levei o maior susto ao tentar chegar na entrada do CCA. Eu estava na rua, e os carros estavam estacionados ao lado do tapume dessa construção, o que é bem comum. Foi então que um automóvel veio em minha direção em alta velocidade e só não me atingiu porque eu praticamente subi em um dos carros estacionados”, conta Neide Salles, que trabalha na região.


Samantha Giuducci, que trabalha e mora na região, diz que o fechamento da área prejudica a chegada de pedestres à rede de serviços – farmácia, laboratórios e salas comerciais. “Para ir até a farmácia, você precisa circular no meio dos veículos. Na calçada do outro lado, você fica desviando dos usuários do transporte coletivo, que utilizam todo o espaço. Ficou muito ruim aqui”, desabafa.


O gerente geral do CCA, Eduardo Pereira, informa que a empresa responsável procurou por eles e informou sobre a retirada das árvores, as quais estavam no terreno do empreendimento, que é particular. Com relação às calçadas, disse não ter nada a declarar.


Conforme informações da Secretaria de Planejamento e Controle Urbanístico (Seurb/Engenharia), da Prefeitura de Barueri, a área pertence ao empreendedor, assim como cada pedaço da referida área. Entretanto, existe um acordo para que os proprietários deixem uma parte de cada terreno para circulação de pedestres.


“A Prefeitura de Barueri não autorizou a colocação de tapumes sobre a calçada. Só foi autorizada a instalação de estande de vendas. Diante disso, a prefeitura já enviou uma notificação, solicitando ao empreendedor que deixe um recuo na calçada, entre a via e a obra, para o tráfego de pedestres. Se não for cumprido o pedido, a empresa será multada. O recuo poderá ser utlilizado até o final da obra”, informa a assessoria de imprensa do município.


Procurada pela reportagem, a construtora Trino não foi encontrada até a data do fechamento desta edição, já que o telefone disponível no site da empresa cai em uma residência.


Desrespeito


A construção é apenas um exemplo da falta de respeito ao pedestre. Em outras alamedas, eles também sofrem com calçadas quebradas e esburacadas. A prefeitura e a AREA (Associação Residencial e Empresarial Alphaville) fizeram uma parceria e as calçadas no entorno do CCA estão sendo reformadas.


No entanto, na alameda Araguaia, próximo a antiga Kalunga, onde funcionará um agência do Banco do Brasil, há buracos enormes, que facilitam a queda ou mesmo acidentes, caso o pedestre não fique atento ou escolha a rua ao invés do passeio público. Seguindo sentido Tamboré, o pedestre ainda encontra alguns passeios feitos de paralelepípedos, com a falta de algumas pedras, os trechos viraram buracos.

 

 

 


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