O Governo de São Paulo divulgou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (5) a habilitação de três empresas para a fase final da licitação de obras da segunda fase do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista. Em setembro, a EMTU anunciou que o processo licitatório terminaria em novembro, porém, a definição da empresa deve acontecer somente em janeiro. A previsão é de que as obras tenham início em 2020 e sejam executadas em 30 meses.
De acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável pelo VLT, em agosto deste ano, a Construtora Queiroz Galvão S.A ofereceu o menor preço para realizar a obra, cerca de de R$ 217,7 milhões. Seguindo o rito legal do processo de licitação, as três empresas que estão concorrendo tiveram que apresentar a documentação necessária para análise.
Após análise da documentação jurídica, financeira e técnica foram classificadas: Construtora Queiroz Galvão S.A., Consórcio TTE (VLT) (Trail/Terracom/Engefel) e Consórcio Conselheiro Nébias/Valongo (Constr.Norberto Odebrecht/OEC/Odebrecht Eng.).
Ainda segundo a EMTU, foi aberto um prazo de cinco dias úteis para a interposição de recursos. Após essa fase, caso não haja recursos, haverá a homologação e a assinatura do contrato, que deve acontecer apenas ano que vem. A previsão é que as obras tenham início no primeiro semestre de 2020.
Para a construção do novo trecho, será preciso desapropriar 31 imóveis em Santos. Segundo a EMTU, o processo de distribuição das ações de desapropriação está em fase final. Os imóveis afetados ficam nas ruas Campos Melo, Avenida Conselheiro Nébias, Avenida Campos Sales, Rua da Constituição, Rua Dr. Cochrane, Rua Amador Bueno, Avenida Visconde de São Leopoldo, Rua Bittencourt e Rua João Pessoa. O valor estimado para as desapropriações desse trecho é de aproximadamente R$ 19,3 milhões.