VLT do Rio: primeira composição chega à cidade

Veículo fabricado na França. Em dois meses, testes nos trilhos vão começar

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Fonte: O Dia  |  Autor: Gustavo Ribeiro  |  Postado em: 02 de julho de 2015

Alguns trechos do sistema foram cancelados

Alguns trechos do sistema foram cancelados

créditos: Arte O Dia

 A cidade do Rio de Janeiro recebeu nesta semana o primeiro VLT. Vindo diretamente da França, da fábrica da Alstom, o trem não terá Catenária, isso é, fios aéreos. Este vai ser o segundo sistema no mundo que não tera catenária. O primeiro é em Dubai, onde o Via Trolebus conheceu o sistema de perto em março deste ano. (relembre aqui)

 

“O Rio será a segunda cidade no mundo a ter um VLT 100% livre de catenária, ou seja, sem os cabos aéreos de energia para alimentar os veículos. A primeira foi Dubai, nos Emirados Árabes. O sistema, chamado de APS, aliado a capacitores, fornece eletricidade pelos trilhos, que são energizados somente no exato local onde a composição está passando”, diz Jorge Arraes, secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas.

 

O trem ainda esstá no porto devido processos alfandegários. Assim que liberado, seguirá para a Rua General Luís Mendes de Morais, ao lado da Rodoviária Novo Rio, para realizar as primeiras avaliações. Uma equipe da Alstom francesa virá para acompanhar os primeiros testes. O sistema deve contar com 31 trens, sendo que mais 4 virão da França e os demais serão fabricados em Taubaté, na nova fábrica da Alstom.

Menos paradas
A nove meses do início da operação comercial do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, o projeto ainda passa por redimensionamento das linhas. Em vez dos 42 pontos de embarque e desembarque anunciados na época da licitação, o sistema contará, de fato, com 32 paradas, 10 a menos do que o projeto original. Além disso, alguns trechos do traçado previsto inicialmente foram suprimidos.

 

Antes, o plano de implantação previa seis linhas interligando o Centro à Zona Portuária. Agora, a prefeitura ainda estuda quantas rotas serão criadas sobre o que considera os dois eixos do sistema — um conectando a rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, e outro, a Central do Brasil à Praça 15. Segundo o secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do município, Jorge Arraes, as linhas do VLT estão sendo revistas à medida que a Secretaria Municipal de Transportes estuda a reconfiguração dos trajetos dos ônibus.

 

“O VLT, por definição, é um meio de transportes integrador com os demais e vai diminuir a quantidade de ônibus circulando na cidade. Em função do estudo das linhas de ônibus, vamos fazer um novo estudo do serviço e das linhas do VLT”, explicou. Comparando os mapas, é possível ver que o passageiro que sair das barcas na Praça 15 não terá mais ligação direta para o aeroporto. Ele vai precisar pegar um VLT até a Rio Branco e outro para o Santos Dumont. Outro trecho deixado de lado é o que ligaria a estação São Diogo, na região da Leopoldina, até a Central em linha paralela aos trilhos da SuperVia.


 

 

 

 

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