As eleições municipais de 2012 sinalizaram de forma clara, em praticamente todas as pesquisas realizadas em todo o País, para os anseios e expectativas da sociedade com relação à melhoria da qualidade dos transportes e mobilidade urbana. Por outro lado, os candidatos, sensíveis às suas necessidades de melhorar sua posição nas pesquisas, acenaram com promessas e projetos nesse sentido.
Agora, passada essa etapa, as cidades brasileiras tendem a focar sua atenção nos novos prefeitos, suas promessas e propostas, aseadas em suas necessidades e expectativas, onde o transporte e a mobilidade têm inequívoco destaque. A maioria da população das grandes e médias cidades deseja que os novos prefeitos invistam mais em mobilidade urbana do que em outras áreas. O peso do segmento “transporte urbano” está entre as preocupações de quem vive e tenta circular pelas grandes cidades brasileiras.
Pesados investimentos estão programados pelo Governo Federal para a infraestrutura e a gestão dos sistemas de transportes, nas áreas urbanas e nas estradas e ferrovias do País. Novas linhas de metrô, de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e de corredores urbanos, financiados pelo PAC 2 Mobilidade Grandes Cidades, estão previstas em 51 municípios de 18 Estados, que irão receber mais de R$ 30 bilhões. O governo federal investirá R$ 22 bilhões nos projetos e outros R$ 10 bilhões virão dos governos estaduais e municipais, com previsão de beneficiar pelo menos 53 milhões de pessoas.
Por sua vez, o BNDES prevê investimentos da ordem de R$ 116 bilhões até 2015, entre infraestrutura e logística. Para os transportes rodoviários e ferroviários, o governo federal, através da ANTT, prepara um super sistema de monitoramento para acompanhar a movimentação de cargas, fiscalizar a atuação das concessionárias e monitorar o tráfego dos ônibus interestaduais pelo País.
O grande desafio é a gestão desses recursos, com critério técnico e bom planejamento, de forma a aumentar a eficiência dos investimentos.
A área de gestão, operação e infraestrutura de transportes é estratégica para que as cidades possam avançar na melhoria da mobilidade urbana. E com esse objetivo, os gestores da área de transportes vem buscando sistemas cada vez mais modernos para gerir e integrar os transportes públicos, melhorando a qualidade, reduzindo o número de carros nas vias urbanas e a redução da emissão de gases de efeito estufa.
Através da união de recursos de informação e comunicação telemática e de ferramentas de gerenciamento dos transportes, os Sistemas Inteligentes de Transportes (SITs) representam novos meios de se pensar a mobilidade urbana e nas estradas, além de melhorar a segurança na operação dos sistemas de transportes. A utilização eficiente dessas tecnologias tem gerado resultados satisfatórios, promovendo a redução de congestionamentos, acidentes e do tempo de viagens, a melhoria na qualidade do ar, com a possibilidade da indicação de rotas alternativas, o aprimoramento dos níveis de serviço e aumentado a produtividade, confiabilidade e segurança dos sistemas de transporte.
As eleições municipais atestam a oportunidade do momento. Além disso, o Brasil se prepara para receber grandes eventos internacionais e tem uma chance única de transfomar os investimentos necessários em legado permanente para a sociedade.
O IV SEMINÁRIO SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES é promovido há três anos pela Planeja & Infoma Comunicação e Marketing com este objetivo: apresentar, debater e difundir experiências e novas tecnologias que possam ser aplicadas na melhoria da mobilidade no transporte urbano de passageiros e de cargas e no fluxo das estradas do país.
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