Mobilidade urbana e megaeventos: qual legado esperar?

Os desafios para a construção de um legado de mobilidade urbana no contexto dos megaeventos é um dos destaques do Boletim Copa em Discu$$ão nº 16

Notícias
 

Fonte: Observatório das Metrópoles  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 07 de fevereiro de 2013

Projeto Monotrilho de São Paulo

Projeto Monotrilho de São Paulo

créditos: Divulgação

 

O projeto do Corredor Metropolitano de Curitiba foi excluído, em dezembro de 2012, da Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo de 2014. Além dele, mais cinco obras em todo o Brasil foram retiradas da matriz, sendo quatro delas de mobilidade: o monotrilho e o BRT de Manaus; o monotrilho de São Paulo e a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire de Natal.  Os desafios para a construção de um legado de mobilidade urbana no contexto dos megaeventos é um dos destaques do Boletim Copa em Discu$$ão nº 16, periódico eletrônico editado pelos Núcleos Curitiba e Porto Alegre do INCT Observatório das Metrópoles, Projeto Cidade em Debate e LaDiMe.

 

O Boletim Copa em Discu$$ão nº 16 traz ainda a análise sobre o contexto político em Curitiba para as obras da Copa do Mundo. Na matéria “Copa 2014: o que foi notícia no mês de janeiro”, os pesquisadores Aline Ferreira Martins e Cléverson José dos Santos mostram que a partir das mudanças políticas da gestão de Gustavo Fruet em Curitiba foi criada uma Comissão de Revisão das Obras do PAC da Copa com o objetivo de reavaliar a viabilidade financeira e as datas para a execução das obras ligadas ao mundial da Fifa. São elas: o Corredor Aeroporto-Rodoferroviária (em especial o viaduto estaiado e a trincheira Guabirotuba), a revitalização da Avenida Cândido de Abreu (não iniciada e com grande possibilidade de ser excluída do pacote de obras da Copa, por inviabilidade temporal e financeira), o corredor da Avenida Marechal Floriano Peixoto, a Linha Verde Sul, a reforma da Rodoferroviária, a ampliação do terminal Santa Cândida e a implantação do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM).

 

Já na sessão “Copa em Análise”, a professora Jussara Maria Silva e a pesquisadora Anabelli Simões Peichó analisam a legislação para a obra de ampliação do estádio Joaquim Américo, conhecido como Arena da Baixada. Segundo a investigação, pode-se afirmar, no mínimo, o não cumprimento de dois itens da Lei Ordinária nº 13.620/10: 1) A realização dos estudos e análises de impactos sociais, econômicos e ambientais, da obra, conforme prevê o Plano Diretor Municipal (Lei nº 11.266/2004); e 2) A devida compensação e contrapartidas sociais ao Município de Curitiba pelo Clube Atlético Paranaense.

 

 

Na sessão “Copa em Dados”, a pesquisadora Lucimar Siqueira apresenta a relação das empresas ou consórcios que venceram as licitações para as obras da Copa na cidade de Porto Alegre/RS. Os dados estão disponíveis no Portal Transparência, no qual também é possível obter informações relativas ao valor contratado em cada licitação.

 

Leia aqui a versão completa do Boletim Copa em Discu$$ão nº 16.

Comentários

Nenhum comentário até o momento. Seja o primeiro!!!

Clique aqui e deixe seu comentário