Calçada de escola vira depósito de lixo em Maceió

Os moradores acusam escola por iniciar depósito de entulhos na localidade

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Fonte: Alagoas 24 horas  |  Autor: Railton Teixeira  |  Postado em: 24 de janeiro de 2013

Calçada está sem condições de uso dos pedestres

Calçada está sem condições de uso dos pedestres

créditos: Railton Teixeira/Alagoas24horas

 

Os moradores e transeuntes da Rua Ernesto Gomes Maranhão, no bairro da Jatiúca, reclamam de um depósito de entulhos que tem causado proliferação de mosquitos, numa calçada, nos fundos da Escola Estadual Mario Board. A comunidade acusa a direção da unidade de ensino de jogar lixo na localidade.

 

De acordo com a moradora Maria Solange Braga, o depósito na localidade iniciou após funcionários da escola colocarem palhas de coqueiro e “outros objetos” na calçada. Depois disso - ainda segundo Braga - a rua foi tomada de lixo e há dois meses a localidade vem sofrendo com a proliferação de insetos e vetores.

 

“Fui na escola, disse que não daria certo e que era preciso que eles descem exemplo e não sujassem a rua. Já se passaram exatamente dois meses e agora a rua está tomada desta água preta, nojenta e que nos impossibilita de ficar em casa, porque o odor desta água parada é insuportável”, desabafou a moradora.

 

Desrespeito ao espaço público toma conta de calçad

Desrespeito ao espaço público toma conta de calçada

créditos: Railton Teixeira/Alagoas24horas

A moradora destacou ainda que depois da instalação do novo depósito de entulhos, a comunidade apresentou casos de pessoas com suspeitas de dengue. “Tem uma senhora que foi internada com suspeita de dengue, mas ocorreu após o exemplos dos funcionários da escola”, desabafou indignada.

 

A diretora da unidade escolar, a professora Quitéria Souza, disse aoAlagoas24horas que a responsabilidade dos entulhos depositados na localidade é da própria comunidade. “Apenas colocamos essas palhas e plantas, não os entulhos”, garantiu.

 

Segundo Souza, um processo foi aberto junto à Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum), cujo prazo se venceu nesta quarta-feira (23), para que fosse realizada a limpeza do ambiente. “Estamos só aguardando que as equipes venham retirar este lixo. Se não fosse a nossa fiscalização aqui estaria pior do que está”, relatou a diretora.

 

“Quando vamos reclamar eles dizem que a obrigação de resolver o problema é nosso. Nós que temos que acionar a imprensa", concluiu.

 

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