Em Jundiaí (SP), calçada suspensa é novidade

Em busca de solução para construir a calçada em uma rua prejudicada pela geografia do terreno, a Secretaria de Serviços Públicos criou uma nova opção de passeio público

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Fonte: Prefeitura de Jundiaí  |  Autor: Assessoria  |  Postado em: 18 de fevereiro de 2013

Calçada suspensa pode ser acessível?

Calçada suspensa pode ser acessível?

créditos: Dorival Pinheiro Filho

 

Utilizando material reciclado e em perfeita harmonia com a vegetação natural do local, a experiência está sendo aplicada na rua Coleta Ferraz de Castro, no trecho entre a avenida 9 de Julho e a região alta do Anhangabaú.

 

A encosta que existe num trecho de cerca de 200 metros não foi empecilho para a construção da calçada, que teve a alvenaria substituída por um processo praticamente artesanal, com a utilização de antigos postes de madeira e cruzetas.

 

O resultado, além da solução encontrada, emprestou um visual diferente à avenida, localizada próxima ao JundiaíShopping e local de grande fluxo de pessoas e veículos. Quem passa por ali não deixa de notar a beleza do trabalho, embora contraste com os padrões de calçada da cidade.

 

Trabalho feito por Serviços Públicos é praticamente artesanal

 

O diretor da Unidade de Serviço Centro, Leandro Galli, é quem teve a primeira ideia de aplicar uma solução para o local, baseado no que conheceu em uma região da capital paulista, com as mesmas características da rua jundiaiense.

 

“Não tínhamos como construir a calçada sem causar danos às árvores, a maioria centenária, com raízes que não podem ser eliminadas”, explica Leandro.

 

Nesse caso, a calçada suspensa, feita em madeira reaproveitada, encaixou-se perfeitamente no projeto. “A intenção era fazer o elevado apenas no entorno das raízes, mas acabamos descobrindo que a extensão toda ficaria bem no formato escolhido”, conta o diretor.

 

Para o secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, essa obra está servindo de modelo para solução de problemas idênticos em outras regiões da cidade. Além do que, como ele ressalta, o custo é bem menor em relação ao pavimento de concreto. “Temos bastante material estocado e a mão de obra é toda da prefeitura, o que faz diminuir em muito as despesas com essa obra”, explica.

 

Paisagismo 

Mas a calçada não será a única mudança que a população irá notar naquele trecho da rua. Aguinaldo informou que será feito o paisagismo da encosta, com utilização de vegetação que ajude a conter a erosão e que possa oferecer também um visual mais agradável. “Vamos acrescentar algumas plantas ornamentais, além de promover uma limpeza em toda extensão da rua, que foi tomada pelo mato nos últimos meses”, conta o secretário.

 

Para finalizar, por ser elevada, a calçada ainda receberá o guarda-corpo, que também será feito em madeira reaproveitada.

 

O secretário Aguinaldo Leite, na visita que fez à obra nesta semana, pediu que o ponto de ônibus existente no local tenha o mesmo padrão, ou seja, terá na sua estrutura o mesmo material utilizado na calçada. A obra, segundo ele, deve durar cerca de 30 dias.

 

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Comentários

zozimo - 21 de Fevereiro de 2013 às 20:22 Positivo 0 Negativo 0

A ideia e muito boa, todavia na cidade do Guarujá-SP já foi utilizada e acabou sendo um ambiente para a proliferação de ratos e outros animais sob as madeiras. No final acabaram removendo. Mas vale tentar pensando como evitar a proliferação de anima

roberto - 21 de Fevereiro de 2013 às 15:53 Positivo 0 Negativo 0

Sorocaba tem uma solução moderna de ciclovia inclusive com fornecimento das magrelas; a população ainda não entendeu a importância. Temos q tratar 1° no respeito ao próximo,a começar dos políticos e "religiosos". Q adianta Yankes serem "os top" .....

roberto - 21 de Fevereiro de 2013 às 15:47 Positivo 0 Negativo 0

O q precisa é desonerar a população. Essa "calçada suspensa (na foto) é superflua, Metro a noite nem pensar, precisaria roubar 100% do povo.Tem q párar de dar grana do BNDES para os gringos montarem carros q não cabem nas ruas.

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