Técnicos do IPT conhecem traçado da futura hidrovia em Santos (SP)

Sistema por embarcações na Baixada Santista será integrado a VLT e linhas de ônibus. Estudo do Instituto apontará em um ano o modelo do transporte e o valor da tarifa

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Fonte: Diário do Litoral  |  Autor: Diário do Litoral  |  Postado em: 11 de novembro de 2014

Futura hidrovia da Baixada Santista, em discussão

Futura hidrovia da Baixada Santista, em discussão

créditos: Seport/ Reprodução

 

Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) estiveram ontem (10) em Santos, no litoral paulista, para conhecer o traçado do futuro sistema hidroviário de passageiros que circulará pela Baixada Santista.

 

A comitiva reuniu-se na Secretaria de Assuntos Portuários (Seport) com representantes de diversas secretarias da Prefeitura, Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo. Amanhã (12), o encontro será em Cubatão. O grupo já passou por Bertioga, Guarujá e Praia Grande.

 

O trabalho atual, de acordo com o engenheiro naval e pesquisador do IPT, Ricardo Gurgel, trata das viabilidades técnicas e de negócios do empreendimento. O sistema vai usar os rios para interligar as populações de Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Cubatão e Praia Grande.

 

Negócios

De acordo com Gurgel, diferente dos estudos anteriores, este se debruçará sobre a rentabilidade do transporte e os possíveis negócios do empreendimento.

 

Ele apontou que o terminal vai estar interligado ao do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e às linhas de ônibus. O secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Eduardo Lopes, disse que o projeto é metropolitano. “Vamos criar novos eixos de desenvolvimento e opções de turismo”.

 

Apesar de o estudo estar focado nos passageiros, o IPT garante que ele também pode servir para o transporte de cargas. Orçado em R$ 4 milhões e custeado pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, o estudo técnico do IPT tem prazos curtos para serem concluídos. Segundo o diretor executivo da Agem, Marcelo Bueno, a viabilidade técnica deve estar pronta em março de 2015. Em agosto, termina o projeto. “No segundo semestre teremos o valor da tarifa, quantos terminais em cada cidade e o modelo econômico para ser explorado, se por concessão ou parceria com a iniciativa privada”.

 

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