VLT de Cuiabá é viável, conclui estudo

Relatório de Consultoria conclui que o sistema de bondes exigirá modelo de PPP. Custos devem subir até para R$ 1,8 bi em função do tempo de parada das obras

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Fonte: Circuito Mato Grosso  |  Autor: Ulisses Lalio  |  Postado em: 22 de janeiro de 2016

VLT de Cuiabá é viável, conclui estudo

Composição circula em trecho experimental já concluído

créditos: Digulgação Governo de Mato Grosso

Após receber um relatório preliminar, nesta semana, da KPMG Consultoria, o secretário estadual de Cidades de Mato Grosso, Eduardo Chilleto, revelou que a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) será viável. A empresa é responsável por estudos de viabilidade técnica e financeira do modal e foi contratada pela secretaria em outubro de 2015, pelo valor de R$ 3,8 milhões.

 

O documento final da auditoria ficará pronto em março e deverá nortear as ações governamentais em relação ao VLT. As declarações foram feitas na tarde desta quarta-feira (20), no Cenário Rural, ocasião em que várias autoridades estatais (incluindo o governador Pedro Taques/PSDB) anunciavam medias emergenciais para combater o mosquito aedes aegypti no estado.

 

O estudo encomendado revelou que a operação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande é totalmente viável, mas irá depender de  uma Parceria Público-Privada (PPP). “O estudo mostrou que podem ser feitos três tipo de operação, mas a mais viável é uma PPP. O Estado bancará um valor anual e a iniciativa privada tomaria conta do modal para que o preço da passagem caiba no bolso dos usuários”, disse o secretário.

 

Apesar disso os custos anteriormente apontados para a conclusão do modal devem subir, por conta da demora no reinício das obras – previstas para ser entregues em 2014. “A primeira etapa deste relatório já nos mostrou qual é o valor que precisa ser repassado ao Consórcio VLT. Porém, não posso revelar. Ficará a cargo do governador Pedro Taques anunciar isso. O que posso dizer é que haverá um aumento por conta dos reajustes anuais. O VLT era para ficar pronto em 2014, mas não ficou. Agora passou 2015, vai para 2016, 2017, 2018... Em todos esses anos, o contrato precisa ser reajustado. Então de R$ 1,4 bilhão pode ir para R$ 1,6 bilhão, R$ 1,8 bilhão, sem contar o equilíbrio-econômico-financeiro que o consórcio pede”, explicou Chilleto.

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