Em SP, equipamento do Cartão Bom vai comercializar créditos do bilhete único

Segundo a Companhia do Metropolitano, ainda será realizada licitação para substituição de máquinas que deixaram de ser operadas pela Rede Ponto Certo

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Fonte: Blog Ponto de Ônibus  |  Autor: Adamo Bazani  |  Postado em: 16 de março de 2016

Cartão BOM, usado nos transportes metropolitanos

"Cartão Bom", usado nos transportes metropolitanos

créditos: Reprodução

 

As máquinas de recarga do cartão BOM, hoje usado nos ônibus metropolitanos da Grande São Paulo, no metrô e nos trens da CPTM, devem servir para venda de créditos de Bilhete Único.

 

A informação é do Metrô de São Paulo, que afirmou que a Promobom Autopass S.A., do consórcio das empresas de ônibus metropolitanos, responsável pelo Cartão BOM, está atualizando os equipamentos.

 

A medida é para minimizar os impactos ainda sentidos pelos passageiros devido ao fim das operações da Rede Ponto Certo, que era responsável pelas máquinas de recarga em um terço das estações do Metrô.

 

Desde o final de julho de 2015, alegando defasagem na remuneração, a Rede Ponto Certo começou a suspender o funcionamento das máquinas. Em dezembro de 2015, todos os equipamentos foram desligados pela Rede Ponto Certo, que teve o contrato rescindido pelo Metrô.

 

O Governo do Estado de São Paulo diz que até o final desse mês vai instalar 46 máquinas para compra e recarga e 67 terminais de consulta recarga de saldo, num total de 113 aparelhos, para substituir os equipamentos da Rede Ponto Certo.

 

Levantamento do jornal Folha de S. Paulo mostra que o Metrô tem lucrado com desligamento dos aparelhos.

 

O número de bilhetes de papel vendidos teve crescimento de 16,5% em dezembro na comparação com novembro do ano passado, gerando arrecadação de R$ 36,6 milhões.

 

Em fevereiro de 2016, o número de bilhetes unitários vendidos subiu 15% em relação ao mesmo mês de 2015.

 

Financeiramente a vantagem para o metrô é que a companhia fica com a tarifa cheia de R$ 3,80 paga pelos passageiros.

 

No caso do Bilhete Único, explica o Metrô, há categorias temporais em que a tarifa é mais baixa e também o desconto da comissão das empresas que vendem os créditos que em média são de 2%.

 

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