A Arquitetura Moderna Brasileira e o Automóvel: o casamento do século

Em artigo, o arquiteto Fernando Luiz Lara deslinda o processo de incorporação do carro na concepção das edificações e cidades brasileiras. E pergunta: como podemos nos livrar do automóvel?

Anúncio do Simca Chambord nos anos 1960

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créditos: Oscar Niemeyer Works

Autor: Fernando Luiz Lara

Assunto: Teses e TCCs

Abrangência: Internacional

Ano: 2016


Por que somos tão presos aos automóveis? Como se construiu a hegemonia do automóvel no século XX e como fazer para desmontar esse processo ainda no século XXI? Para responder a essas perguntas, faz-se necessário buscar entender o lugar que o automóvel ocupa no imaginário contemporâneo.


Há de concordar-se com Jaime Lerner, quando ele diz que temos, em relação aos automóveis, um desafio pela frente muito semelhante à luta contra o tabagismo. Um hábito profundamente entranhado na consciência social do planeta inteiro, mas que, diante do mal que causa à sociedade, precisa ser desestimulado.


Quebrar a relação de glamour entre o motorista e seu automóvel parece ser o desafio colocado diante da nossa geração. Da mesma forma como a geração anterior desmistificou a relação de glamour entre o fumante e o cigarro. Mas, para isso, é preciso entender como se formou essa relação identitária entre o ser humano e sua máquina de transporte com motor a explosão.


Artigo publicado originalmente em "Cidade e Movimento - Mobilidades e Interações no Desenvolvimento Urbano", Org.: Renato Balbim, Cleandro Krause e Clarisse Cunha Linke, ITDP, IPEA,Brasília, 2016, 

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Como deveríamos desenhar as cidades hoje, para que em cinquenta anos tenhamos uma estrutura de mobilidade mais eficiente e menos agressiva, que valorize o elo entre os seres humanos e o ambiente que nos cerca?

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