Foi em setembro de 2024 que a extensão do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) de Santos, ligando a Av. Conselheiro Nébeas ao bairro do Valongo, teve seus primeiros testes. Um ano depois, a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) anunciou que o inicio das operações do novo ramal será gradual, tendo início apenas em dezembro deste ano.
Na última semana, uma vistoria técnica da CPTM; BR Mobilidade; CET- Santos e das prefeituras de Santos e São Vicente atestou a viabilidade das operações ainda neste ano, mas sem precisar a data. De acordo com a Artesp, o sistema encontra-se em fase de testes da via permanente e da rede aérea. Já o diretor-presidente da Artesp, André Isper, lembrou que “a operação será implantada de forma gradual e evolutiva”.
Atrasos e aumento dos custos
Em 18 de fevereiro, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) esteve na Baixada Santista, quando anunciou o início das operações para o mês de agosto, o que não se cumpriu, assim como o prazo anterior, para o inicio de 2025. Além da demora para a entrega do equipamento para a população, os custos do sistema também aumentaram consideravelmente: na segunda data anunciada pelo governador para o inicio das operações, ao invés de um sistema público de transportes, a população recebeu a notícia de que os custos iriam triplicar.
O valor inicial previsto para a obra, que era de R$ 217,7 milhões, passou para R$ 612 milhões, quase três vezes mais. O novo ramal terá 8 km e 12 estações, algumas delas próximas a universidades, ao PoupaTempo, Mercado Municipal e ao Terminal Valongo. Um terceiro trecho, ainda sem previsão para o início das obras, pretende ligar a Estação Barreiros, em São Vicente, ao bairro Samaritá, na área continental.
Leia também:
Bondinho histórico de Santos é renovado com painéis solares
Santos oferece bicicletas gratuitas no Dia do Ciclista
Abrigos de bondes em avenida de Santos são tombados
E que tal apoiar o Mobilize Brasil?
