Calçadas de Ponta Grossa (PR) são incômodas aos pedestres

Calçadas em más condições, falta de sinalização e vias de pedestres usadas indevidamente dificultam a vida de quem se desloca a pé na cidade paranaense

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Fonte: Jornal da Manhã  |  Autor: Jornal da Manhã  |  Postado em: 06 de novembro de 2015

Vida difícil para cadeirantes em Ponta Grossa

Vida difícil para cadeirante ponta-grossense

créditos: Diário dos Campos

 

O desrespeito aos pedestres ponta-grossenses ganha dimensões extraordinárias quando o próprio poder público é o primeiro a dificultar as regras de acessibilidade e segurança. Além disso, coloca-se na condição de omisso quando irregularidades denunciadas pelo cidadão não são averiguadas.

 

Ponta Grossa tem particularidades que contribuem para colocar em risco seus cidadãos. As demandas são muitas: ausência de sinalização ou sinalização inadequada, calçadas impróprias e mal cuidadas e vias de pedestres utilizadas indevidamente por carros, donos de estabelecimentos e camelôs.

 

Até mesmo postes de iluminação e suporte de placas de trânsito acabam sendo barreiras intransponíveis, fazendo com que o pedestre tenha que utilizar o leito das vias para se locomover. Somam-se as irregularidades os veículos e caçambas deixados sobre as calçadas, além de estruturas de lixeiras. Na Rua Balduíno Taques, uma das mais perigosas da cidade, percebe-se um flagrante de desrespeito na altura de um hotel. Muito embora a caçada extremamente estreita, a empresa contratada pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMTT) para gerenciar os radares teve a capacidade de instalar o aparelho ao lado de um poste da Copel.

 

Por conta disso, o dono do imóvel tem dificuldades em entrar ou sair de sua residência e pessoas se obrigam a caminhar pelo leito da rua, potencializando os riscos de acidentes numa rua em que os motoristas trafegam em alta velocidade. Este problema existe há vários e anos e a Prefeitura, ciente das reclamações, nada fez, infelizmente. O cidadão precisa ser ouvido e respeitado.

 

A calçada tem de oferecer melhor acessibilidade aos pedestres. Não apenas visando os cadeirantes e portadores de necessidades especiais, mas também aos gestantes, idosos e o trânsito de carrinhos de bebê. Medidas simples podem ser providenciadas para promoverem a acessibilidade como, por exemplo, não fazer vãos entre os pisos e instalar piso táctil. À exceção ao Código Nacional de Trânsito – que não trata de políticas públicas – nenhuma outra lei contempla regra voltada ao conforto, segurança, liberdade de movimento, e proteção ao pedestre.

 

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