Subir (ou descer) escadas em estações de trens ou metrô carregando uma bicicleta não é exatamente um trabalho para senhoritas. Afinal, mesmo com quadros de alumínio ou fibra de carbono, as bicicletas pesam entre 11 kg e 14 kg. Se forem elétricas, pesam bem mais.
Daí que a decisão do Metrô de São Paulo de permitir o uso das escadas rolantes é mais do que correta. Mas, também mundo afora há soluções de engenharia que ajudam muito os usuários pedalantes.
Simples canaletas em escadas comuns já existem até mesmo numa estação da CPTM, em São Paulo (Estação Vila Olímpia, no acesso à ciclovia do rio Pinheiros).
Exemplar também é a rampa construída nas saídas dos trens e metrô de Basel, na Suíça.
No Japão, há escadas rolantes dotadas de esteiras para transporte da bicicleta ao lado do usuário.
Em Chicago, EUA, está sendo implantado o "Chicago Transit Bicycle System", com várias soluções para circulação, estacionamento e transporte das bikes no interior das estações do metrô.
Em várias cidades mundiais, há vagões especiais para bicicletas em trens, metrôs e até VLTs. E mesmo os ônibus podem transportar as bicicletas de seus passageiros em dispositivos especiais, como já testado inclusive no Brasil.
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