Alunos fazem campanha educativa em respeito à faixa de pedestre

Em Belo Horizonte, escola promove ação com crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental

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Fonte: Hoje em Dia  |  Autor: Raquel Ramos  |  Postado em: 11 de abril de 2012

Estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental p

Estudantes do 1º ao 5º participaram da campanha

créditos: MAURÍCIO DE SOUZA

Quarteirões da zona sul de BH foram alvo de uma campanha educativa em respeito à faixa de pedestre. A ação foi promovida nesta terça-feira (10) pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix em parceria com o Hoje em Dia.

Entre 12 e 13 horas, professores e alunos distribuíram panfletos educativos, com mensagens de conscientização, a motoristas e pedestres, nos quarteirões das ruas Espírito Santo com Thomas Gonzaga e Bias Fortes e desta com avenida Brasil.

 

Segundo a diretora do instituto, Márcia Amorim, o objetivo era alcançar os condutores que passam pelas imediações do colégio, na tentativa de diminuir as infrações de trânsito e aumentar a segurança dos alunos. “Escolhemos fazer a ação no momento da saída dos estudantes, quando o trânsito fica intenso e a gente observa mais irregularidades”, afirma Márcia. Ela destacou que os próprios pais desrespeitam a lei, enquanto aguardam os filhos na portaria.

 

A atividade envolveu crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e universitários dos cursos de arquitetura e comunicação social. Enquanto agentes de trânsito paravam os condutores por alguns instantes, os participantes lhes explicavam o motivo da blitz educativa e pediam para colar, nos veículos, o adesivo da campanha “Eu respeito a faixa de pedestre”.

 

Com o adesivo colado no uniforme e apitos na boca para chamar a atenção de quem passava pelo local, Mariene Araújo, Letícia Guimarães e João Victor Oliveira, todos de 9 anos, provaram conhecer as regras de trânsito. “Eu vim aqui para mostrar a todos que a gente deve respeitar a faixa. Não pode avançar o semáforo e, se não tiver um, tem que esperar as pessoas passarem”, disse o garoto, repetindo a explicação que a professora deu em sala de aula.

 

Mariene afirmou que, quando não há respeito, o risco de acidente é maior. E Letícia acrescentou: “O pedestre também tem que obedecer. Ele não pode passar de um lado para o outro sem ser na faixa”.

 

Vanda Rosignoli, professora de uma instituição localizada nas proximidades do Izabela Hendrix, elogiou a iniciativa. “Foi a primeira vez que consegui passar por esse cruzamento sem ter que ficar esperando a boa vontade de um motorista”, destaca. Ela brincou que a impressão que tem é que muitos motoristas acreditam que a faixa foi criada para indicar o lugar certo de atropelar pedestres. “Como o cruzamento não tem semáforo, a tendência do condutor é pensar que a preferência é toda dele, e não de quem está a pé”, reclama.

 

Observando de dentro do carro a ação, Ermelinda Ribeiro, mãe de um aluno, disse que acredita na importância da campanha. No entanto, admitiu ser necessário que os motoristas relembrem as normas básicas do trânsito. “Iniciativas assim consolidam o espírito de cidadania”, defende.

 

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