De acordo com a nota, o governo federal estaria fechando detalhes do pacote, que pretende evitar alta de tarifas de ônibus e metrô nas grandes cidades que impactem a inflação.
Em fevereiro, os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad, e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foram convencidos pelo Palácio do Planalto a segurarem os reajustes de tarifas para evitar que o aumento entrasse no cálculo da inflação no início do ano. As novas medidas incluiriam corte de PIS/Cofins para óleo diesel, desoneração da folha de pagamento de empresas de ônibus e metrô e cortes de tributos de pneus e maquinário.
O pacote pode cair como uma luva para o prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT), que reajustou a tarifa da Capital de R$ 2,60 para R$ 2,85. Com o fim do subsídio do governo do Estado, Fruet afirmou que a partir de maio, quando expira o convênio, haveria o risco de fim da integração com 13 municípios da região metropolitana. A tarifa técnica com a inclusão da RMC seria de R$ 3,13, segundo a Urbs, o que exigiria um subsídio de R$ 84 milhões ao ano.
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