Pesquisa roda 400 ônibus para definir melhor rede de transporte em MG

Mais de 30 ônibus já receberam os pesquisadores em Juiz de Fora. Formulários são entregues aos usuários que registram opiniões

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Fonte: G1 Zona da Mata  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 01 de novembro de 2013

Usuários respondem formulário

Usuários respondem formulário

créditos: Reprodução/TVIntegração

 

Mais de 30 ônibus já receberam os pesquisadores das ações de reestruturação do transporte coletivo urbano de Juiz de Fora. No dia 16 de outubro foram iniciados os trabalhos da pesquisa para elaboração do estudo que definirá a melhor rede de transporte público para a cidade. A pesquisa é realizada pela empresa terceirizada Tecnotran, e até o fim do processo, 400 ônibus receberão os pesquisadores.

 

A pesquisa é feita por meio de um formulário entregue aos usuários durante o percurso das linhas. Os passageiros preenchem as informações e são identificados dados, como origem, destino e tempo dispensado. São feitas perguntas com o objetivo de medir o tempo gasto desde os locais de origem até os pontos de ônibus, além de definir o perfil dos usuários.

 

Antes de passar pela roleta, o usuário recebe o formulário, mas nem todos os passageiros precisam responder a pesquisa. São aplicados 15 questionários a cada trajeto. Dois pesquisadores ficam em cada uma das duas portas de saída dos ônibus e recolhem o formulário no momento do desembarque. O pesquisador Douglas Barros disse que preenche o campo onde o passageiro desceu. "Vejo onde eles descem com mais frequência, onde os ônibus param com mais frequência e onde as pessoas embarcam," explicou.

 

A pesquisadora Glynnis Brum disse que alguns passageiros que responderam o questionário sentiram falta de outras questões ou aproveitaram para fazer mais queixas. "Muitas pessoas querem fazer observações de quanto tempo elas esperam no ponto de ônibus, ou de como são tratadas pelo motorista e pelo trocador. Nós temos uma pasta de observações que anotamos e levamos ao nosso superior", contou.

 

De acordo com o subsecretário de Mobilidade Urbana, Mauro Branco, um diagnóstico será feito com o resultado da pesquisa. "Os critérios que estão sendo empreendidos são técnicos. As perguntas têm uma razão. As pessoas podem dizer que não perguntaram quanto tempo elas esperaram no ponto de ônibus, mas esse tipo de questão nós já sabemos, então não precisamos perguntar. O mais importante é saber para onde as pessoas estão se deslocando e de onde elas vêm. A partir disso, vamos formular um planejamento que seja benéfico ao usuário," informou.

 

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