Grande São Paulo ganha recursos de R$ 769 mi para obras de corredores de ônibus e VLT

É um consenso o fato de que as grandes cidades brasileiras estão cada vez mais intransitáveis

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Fonte: EcoD  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 13 de novembro de 2013

Corredor exclusivo para ônibus em São Paulo

Corredor exclusivo para ônibus em São Paulo

créditos: Divulgação

 

É um consenso o fato de que as grandes cidades brasileiras estão cada vez mais intransitáveis, devido a fatores como número excessivo de carros, transporte público deficitário e ausência de infraestrutura. Uma das esperanças com a confirmação da Copa do Mundo de futebol no Brasil, em 2014, diz respeito a obras de melhoria da mobilidade urbana do país, mas há sete meses do mundial apenas as construções dos estádios avançam.

 

Para tentar melhorar essa situação, a presidente Dilma Rousseff anunciou na quinta-feira, 7 de novembro, R$ 769 milhões em investimentos em mobilidade urbana na Grande São Paulo. As obras estão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

 

O governo federal vai repassar para Guarulhos R$ 645 milhões para a construção de quatro corredores de ônibus. Serão liberados ainda R$ 124 milhões para dois trechos de corredor de ônibus em Osasco e o financiamento de estudo para implementar um Veículo Leve sobre Trilhos nas marginais do Rodoanel, entre Osasco e Carapicuíba.

 

Em discurso, Dilma destacou que um bom sistema de transporte público significa qualidade de vida principalmente para aqueles que vivem na metrópole e, muitas vezes, têm de ir a outras cidades para trabalhar. “Todos os moradores de Guarulhos e de Osasco sabem o que significa essa proximidade e como ela é importante. Todo dia tem gente que sai dali e vem trabalhar aqui, sai de lá e vai trabalhar mais acolá. Essa movimentação coloca a questão da mobilidade urbana no centro da questão da qualidade de vida das pessoas”, ressaltou.

 

A presidente lembrou ainda que um sistema de transporte coletivo eficiente beneficia até mesmo aqueles que se deslocam em carros particulares, além de ser uma forma de combater a desigualdade no país. “Mesmo aquele pessoal que não anda de ônibus, porque anda de carro, afeta o tempo deles também. Porque ter mais carro privado do que transporte público diminui o fluxo do trânsito”, acrescentou.

 
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