Sete passos para construir um plano de mobilidade urbana

Às vésperas da Cúpula de Prefeitos, o WRI Brasil e o Embarq Brasil lançam publicação para orientar os municípios no desenvolvimento dos planos

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Fonte: Embarq Brasil  |  Autor: Nívea Oppermann  |  Postado em: 02 de setembro de 2015

Mais de 3000 municípios brasileiros precisam ter p

Mais de 3 mi cidades precisam ter plano de mobilidade

créditos: Mariana Gil/WRI Brasil/ Embarq Brasil

 

Desde abril deste ano, mais de 3000 municípios precisam ter planos de mobilidade urbana para receber investimentos do governo federal voltados a projetos no setor. Para qualificar o processo de elaboração e estimular a consolidação do planejamento da mobilidade no Brasil, o WRI Brasil e Embarq Brasil lança “Sete Passos - Como construir um plano de mobilidade urbana”. A publicação aponta um conjunto de atividades e orientações para incorporar requisitos essenciais estabelecidos pela Política Nacional de Mobilidade (Lei 12. 587/12) ao plano da cidade. O material também enfatiza aspectos como a necessidade da participação social e o incentivo à institucionalização ao transformar o plano em lei aprovada na Câmara dos Vereadores.

 

"Queremos sensibilizar as prefeituras para desenvolver um processo abrangente de reflexão sobre a cidade que se quer. Só a partir desta visão de futuro, baseada na equidade de acesso aos transportes coletivos, aos modos não motorizados e no uso do espaço público é que podemos dimensionar o trabalho, estabelecer metas e traçar um plano de mobilidade efetivo”, enfatiza Nívea Oppermann, Diretora de Desenvolvimento Urbano da EMBARQ Brasil."

 

Especialistas do WRI Brasil |EMBARQ Brasil analisaram diferentes metodologias para produzir um documento adequado às necessidades das cidades brasileiras e identificaram boas práticas nacionais para ilustrar cada etapa de elaboração do plano. Municípios da Grande Florianópolis, por exemplo, promoveram 50 eventos de processo participativo. Durantes estes eventos, foram estabelecidas prioridades para a solução dos problemas identificados em cada município.

 

Já em Joinville, uma das metas fixadas foi garantir que em no máximo 15 minutos de caminhada, a partir de qualquer ponto da cidade, o pedestre tenha acesso a alguma área pública de lazer e recreação. Rio Branco possui uma forte cultura da utilização de transporte não motorizado e o Plano Diretor de Transportes e Trânsito tem como meta a implementação de 160 km de malha cicloviária.

 

A Política Nacional de Mobilidade prevê a integração de diferentes modos de transporte, a prioridade dos modos não motorizados e do transporte público coletivo sobre o individual, a equidade de uso de espaços públicos e a participação social.  A metodologia, desenvolvida pelo WRI Brasil | EMBARQ Brasil e detalhada na publicação divulgada hoje, foi adotada na principal publicação do Ministério das Cidades e nos cursos presencial e à distância do governo federal para a capacitação dos municípios brasileiros.

 

“Cada vez mais os prefeitos precisam de apoio e de novas ideias para alavancar projetos que tornem as cidades lugares ao mesmo tempo inclusivos e humanos”, comenta Nívea Oppermann. Pensando nisso, no dia 9 de setembro, o WRI Brasil | EMBARQ Brasil realizará a Cúpula de Prefeitos, que irá reunir gestores que revolucionaram suas cidades, vencendo a burocracia, o pessimismo e a descrença para desenvolver projetos sustentáveis para as cidades. Ken Livingstone (Londres/ING), Enrique Peñalosa (Bogotá/COL), Mary Jane Ortega (San Fernando/FIL), Jaime Lerner (Curitiba/BR) e Sam Adams (Portland/EUA) são os ex-prefeitos, líderes visionários que participarão da Cúpula, um evento fechado para 300  prefeitos e gestores municipais. 


Clique abaixo para acessar a publicação na íntegra: 

 

 


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