Monotrilho de SP volta a operar três meses após acidente

Transporte estava suspenso desde fevereiro, após acidente com rompimento de pneus. Trecho agora liberado tem laudo de segurança da fabricante

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Fonte: Agência Brasil  |  Autor: Agência Brasil  |  Postado em: 02 de junho de 2020

Monotrilho da Linha 15-Prata volta a operar parcia

Monotrilho da Linha 15-Prata volta a operar parcialmente

créditos: Bombardier

O Metrô de São Paulo retomou parcialmente as operações da Linha 15-Prata. Segundo a empresa, o monotrilho funcionará já a partir de hoje (2) em horário comercial – das 4h40 até 0h. 

 

Porém, o serviço sobre trilhos está ativo somente entre as estações Vila Prudente e Jardim Planalto (zona leste paulistana), totalizando 9 km com sete pontos de parada. O trecho final, até São Mateus, segue interrompido.

 

O monotrilho é uma linha elevada de trens que liga a Vila Prudente, no limite entre as zonas sul e leste, ao extremo da zona leste da capital paulista, chegando até São Mateus. Ao todo, são dez estações, além da possibilidade de interligação com a Linha Verde do Metrô.

 

Acidente

No fim de fevereiro, as operações do monotrilho foram interrompidas após o rompimento de pneus que chegaram a lançar fragmentos na rua que fica sob a via elevada. Com o acidente, a fabricante canadense Bombardier recomendou o recolhimento da frota de 23 trens para inspeção. 

 

Segundo o Metrô, o problema foi causado por uma falha nos dispositivos run flat, sistema que permite que as composições continuem se movimentando mesmo com os pneus murchos ou furados.

 

O trecho que entrou em funcionamento foi liberado após a emissão de um laudo de segurança da Bombardier. “O comitê de segurança interno no Metrô acompanhou cada etapa realizada para que a operação pudesse ser retomada de modo seguro à população da zona leste de São Paulo”, enfatizou a empresa que opera o transporte sobre trilhos.

 

O Metrô disse, ainda, que cobra uma solução definitiva dos problemas pelas empresas contratadas para a construção da linha e fornecimento dos equipamentos. “O Metrô segue cobrando o consórcio CEML – das empresas Bombardier, Queiroz Galvão e OAS – para a liberação do trecho até São Mateus”, acrescenta a nota da companhia.

 

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