"Geladeira vira biblioteca" nas estações da CPTM, em São Paulo

Geladeiras desativadas são grafitadas e funcionam como bibliotecas - as gelotecas - para retirada gratuita de livros pelos passageiros dos trens metropolitanos

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Fonte: Mobilize Brasil/CPTM  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 01 de outubro de 2021

Projeto quer promover a leitura entre usuários de

Projeto quer promover a leitura entre usuários de trens

créditos: Divulgação/ CPTM

Nove estações das linhas 7-Rubi, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, em São Paulo, recebem a partir desta sexta-feira (1) o projeto de biblioteca aberta para retirada gratuita de livros pelos passageiros. Lançado em 2018, o serviço foi interrompido por um ano devido à pandemia de Covid-19 e agora volta renovado. 

 

As gelotecas, como foram batizadas estas geladeiras desativadas e estilizadas que viram estantes ambulantes, funcionam também para receber doações de exemplares, para criar um sistema rotativo de distribuição de livros.

 

Com a retomada, as gelotecas estarão instaladas nas estações Franco da Rocha e Água Branca (Linha 7-Rubi), estação Guainanases (Linha 11-Coral), estações Jardim Romano, Jardim Helena-Vila Mara, Itaim Paulista, Itaquaquecetuba (Linha 12-Safira), e Engenheiro Goulart e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade).

 

Os passageiros podem retirar e doar os livros durante todo o período da operação comercial da linha e não há limite para a retirada, entretanto como é um projeto voltado para atender o coletivo, os livros podem ser devolvidos após a leitura. 

 

Gelotecas, no Brasil e no Uruguai

Iniciada em 2018 nas estações da CPTM, o projeto da geloteca foi idealizado pelo professor de arte e psicólogo da educação, João Belmonte, para estimular a leitura e a troca de exemplares entre as comunidades periféricas em pontos de deslocamentos e encontros dessas pessoas. 

 

Até hoje, o artista já grafitou 180 gelotecas e o projeto está replicado Brasil e no Uruguai. "As gelotecas são intervenções urbanas com uma função social. Por isso, a ideia de instalar em estações de trens, escolas e praças para atender o público que realmente está nas áreas periféricas", explica João Belmonte. 

 

Veja mais fotos:

 

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