Trecho danificado da Linha 4 do metrô paulistano não tem data para voltar a funcionar

Uma semana após descarrilamento de um trem da Linha 4-Amarela do metrô paulistano, concessionária ainda não tem prazo para iniciar os reparos

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Fonte: G1  |  Autor: Du Dias/Mobilize  |  Postado em: 15 de setembro de 2025

Incidente aconteceu no dia 09/09

Linha 4 Amarela sofre com descarrilamento

créditos: Divulgação

 

No último dia 09 um descarrilamento ocorrido na linha 4-Amarela do metrô paulistano, entre as estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi, prejudicou parte das operações. Apesar do incidente não ter deixado feridos, o problema ainda não tem data para ser resolvido – segundo a concessionária Via Quatro, a normalização depende de equipamentos fabricados sob demanda na Europa. 

 

A Via Quatro não infromou o nome da fornecedora ou o prazo para que as peças cheguem ao Brasil para o início dos reparos – deixando os moradores da zona oeste da capital e demais usuários da Linha 4 com problemas para se locomover ainda por tempo indeterminado. Segundo a empresa, não é possível ter este tipo de peças em estoque, já que as mesmas são configuradas individualmente de acordo com o trecho da linha onde serão instaladas. 

 

O ocorrido

 

De acordo com a concessionária da linha que liga a Vila Sônia, na zona oeste, a estação da Luz, no centro de São Paulo, um vagão se soltou da composição que transitava entre a Vila Sônia e a estação São Paulo-Morumbi. A ocorrência chegou a provocar danos nos trilhos, mas teria sido detectada por um sistema de controle conhecido como CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação), responsável pela parada imediata do vagão solto, segundo o diretor de operações da Via Quatro, Antonio Marcio Barros Silva.

 

Automação total

 

Apesar do sistema de frenagem ter funcionado a tempo, evitando vítimas, não ficou claro o motivo do descarrilamento. As composições da Linha 4-Amarela operam com automação total, ou seja, sem sequer um maquinista na cabine, modelo que divide opiniões – enquanto os sistemas automatizados tendem a ser mais precisos e eficazes, um operador humano pode ter mais flexibilidade para reagir em situações de emergência e eventos imprevistos. 

 

E você, o que acha do modelo adotado pela Via Quatro na Linha Amarela? 


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