Apenas 1% dos paulistanos quer pedágio urbano, aponta Datafolha

Nada de pedágio urbano ou mais rodízio. A verdadeira solução para o trânsito de São Paulo é aumentar a rede e melhorar a qualidade do metrô e do ônibus

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Fonte: Folha de S. Paulo  |  Autor: Evandro Spinelli  |  Postado em: 06 de novembro de 2012

Congestionamento na capital

Congestionamento na capital

créditos: Divulgação

 

Quem diz não são especialistas em trânsito, transporte urbano e urbanismo. A análise é dos próprios paulistanos, consultados na semana passada pelo Datafolha.

 

A pesquisa apresentou sete possíveis soluções para o trânsito e pediu para o morador apresentar suas alternativas preferidas em primeiro, segundo e terceiro lugares.

 

Construir mais linhas de metrô é a solução preferida por 33% dos entrevistados, 22% apontaram a construção de novos corredores exclusivos para ônibus, 17% falaram que a saída é melhorar a qualidade dos ônibus, enquanto 14% apostam na ampliação das frotas.

 

Ampliar o rodízio para dois dias por semana foi a alternativa colocada em primeiro lugar por 7% dos entrevistados.

 

O pedágio urbano nas principais vias e a cobrança de pedágio no centro tiveram, cada um, apenas 1% de citações em primeiro lugar.

 

Soluções

Quando pode apontar três soluções para o trânsito, 72% preferem o metrô e 65% falam em mais corredores.

 

Na gestão Gilberto Kassab (PSD) a prefeitura voltou a investir no metrô - repassou R$ 1 bilhão para novas linhas, o suficiente para menos de 5 km -, mas paralisou a política de construção de corredores: concluiu apenas a primeira etapa do Expresso Tiradentes, o antigo Fura-Fila, do parque Dom Pedro ao Sacomã e Vila Prudente.

 

No fim de seu mandato, Kassab abriu uma licitação para 68 km de corredores, que só ficarão prontos na gestão do prefeito eleito Fernando Haddad (PT). Kassab havia prometido 150 km no total.

 

Expectativa

O eleitor tem uma expectativa positiva sobre a gestão Haddad: 62% acreditam que ele fará um governo ótimo ou bom e apenas 8% apostam que será ruim ou péssimo.

 

O fator que mais influenciou o eleitor na hora de escolher o candidato foi a situação da cidade (50% disseram que teve muita influência), mais até do que as propostas dos candidatos (47%).

 

O julgamento do Mensalão teve muita influência para 32% dos eleitores, mas 51% disseram que isso teve nenhuma influência. O apoio de outros políticos não influenciou em nada para 75%.

 

Editoria de Arte/Folhapress

 

 









































































 

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