Após polêmica, estação do metrô em Ipanema, no Rio, terá nova arquitetura

Novo projeto preserva a árvore mais antiga da praça, uma figueira de 12 m. Acessos foram alterados e usuários sairão mais perto de faixa de pedestre

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Fonte: G1  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 27 de janeiro de 2013

Praça Nossa Senhora da Paz

Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema

créditos: Lilian Quaino/G1

 

Depois de muito protesto e discussão, o Consórcio Linha 4 Sul decidiu alterar a arquitetura da estação da Linha 4 do metrô que será construída na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. O novo projeto possibilita a redução de 860 metros quadrados de área de escavação, conservação do lago e preservação da árvore mais antiga da praça, uma figueira de 12 metros de altura.

 

Além disso, novos acessos foram desenhados. Com isso os usuários vão poder sair mais próximos das faixas de pedestre e sinais de trânsito. Os acessos que antes eram voltados para as ruas Visconde de Pirajá e Barão da Torre, agora ficarão nas esquinas das ruas Visconde de Pirajá com Maria Quitéria e Joana Angélica, do lado externo das grades da praça.

 

Segundo o consórcio, das 292 árvores da praça, agora 215 permanecerão intactas no local. As espécies removidas serão levadas para um sítio em Vargem Pequena, na Zona Oeste, onde serão cultivadas até o retorno à Nossa Senhora da Paz, com o fim das obras. As árvores que não puderem ser replantadas serão substituídas.

 

O consórcio promete ainda plantar 400 mudas como forma de compensação ambiental, entre outras medidas que serão adotadas, exigidas pela Secretaria municipal de Meio Ambiente.

 

A primeira árvore transplantada por conta das obras da Linha 4 foi um ipê-roxo adotado e protegido há alguns anos pelo escritor Rubem Fonseca. A árvore estava em uma área na Praça Antero de Quental, no Leblon, na Zona Sul. A remoção ocorreu em dezembro, para um local na própria praça onde não haverá obra.


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Comentários

odimar silva albuquerque - 30 de Janeiro de 2013 às 15:39 Positivo 1 Negativo 0

Como tudo nao está perdido. Arquitetos do Brasil, vamos pensar mais no meio ambiente nos projetos.Preservação  nao é opção e sim dever. Façamos uma só vez e corretamente para nao perdermos tempo em mudanças  e aumentarmos custos.

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