Rio: Cartões do metrô e do RioCard vão fazer integração

Bilhete expresso de papel será extinto até o fim do ano e haverá prazo entre embarques para evitar fraude com tíquete desviado

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 |  Autor: O Dia Online  |  Postado em: 24 de novembro de 2011

vendedor repassa bilhetes a R$ 3 a passageiros

vendedor repassa bilhetes a R$ 3 a passageiros

créditos: Ernesto Carriço | Agência O Dia

Até o fim do ano, o tíquete de papel metrô-ônibus Expresso, que garante integração entre coletivo municipal e metrô a R$ 4, será extinto. O benefício será garantido por qualquer cartão RioCard ou do metrô. Um prazo entre os dois embarques ainda será estipulado, assim como já existe no Bilhete Único.
 

Com o acordo entre Metrô Rio e Fetranspor, as empresas pretendem pôr fim à fraude milionária denunciada desde segunda-feira por O DIA, em que bilhetes Expresso desviados ou roubados são vendidos no mercado paralelo.


“Vamos fazer a compatibilização dos sistemas para permitir que cartões do metrô sejam aceitos nos coletivos e também para que os validadores instalados nos ônibus sejam programados para entender a integração e fazer a cobrança em cima do valor (R$ 4)”, disse Homero Quintais, diretor executivo da RioCard.
 

Com os sistemas integrados, a primeira passagem será cobrada a preço comum (R$ 2,50 no ônibus ou R$ 3,10 no metrô), mas a segunda, se o embarque estiver dentro do período estipulado, apenas completará o que falta para chegar a R$ 4. Metrô e viação repartirão a receita.


A integração digitalizada deve representar duro golpe na quadrilha, já que os ‘atravessadores’ teriam que correr contra o tempo para vender cartões válidos. Hoje, os bilhetes fraudados são vendidos sem prazo. Para passageiros, aumenta o risco de comprar no mercado negro bilhete já sem validade.
 

Acesso a informação sobre usuários
 

Com os cartões magnéticos, será possível verificar o número real de usuários do benefício e até mesmo o tamanho do prejuízo que as empresas vinham tendo com a fraude, que rendia para os rodoviários envolvidos no esquema lucro de R$ 0,50 por tíquete negociado. Os integrantes do bando que revendiam os vales faturavam até R$ 1.
 

Ao receber a passagem comum de usuários (R$ 2,50), rodoviários completavam para retirar o tíquete: R$ 1,50. Em seguida, vendiam por R$ 2 para a atravessadores, que o repassavam por até R$ 3 nas estações do metrô. Cinco foram detidos na segunda-feira perto de quatro estações.


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