VLT de Fortaleza é grafitado pela dupla de artistas OsGemeos

Começam a circular hoje (2) trens da linha Sul e Oeste do Veículo Leve sobre Trilhos com pinturas do projeto Wholetrain, envolvendo OsGemeos e outros 13 artistas

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Fonte: Metrofor/ Mobilize  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 02 de maio de 2017

Trem do VLT grafitado com obra do cearense Grud

Trem do VLT grafitado com obra do cearense Grud

créditos: Divulgação

 

A dupla OsGemeos e o grafiteiro ISE estão em Fortaleza para organizar mais uma etapa do projeto itinerante Wholetrain, idealizado pelos três artistas e que envolve participação de outros artistas do Brasil e Exterior. Em 2017 o projeto Wholetrain está completando quinze anos.

 

Ao todo, aproximadamente 40 vagões de 15 trens diferentes nas cidades de Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte serão pintados pelo trio. O trabalho já teve início no domingo (28), em Fortaleza, com os trens da Linha Sul e Oeste, que circulam pintados a partir de hoje (2). A empresa Metrofor, responsável pelo sistema metropolitano de trens, é parceira do projeto. 

 

Grafite de OsGemeos em vagão de trem do VLT de Fortaleza. Foto: Divulgação Metrofor

 

Para esta etapa, OsGemeos e ISE convidaram 13 artistas, sendo dez brasileiros e três estrangeiros: Coyo, Toes e Finok (de São Paulo), Stile (do Rio de Janeiro), o alemão Peter, os cearenses Grud, Solrac, Doug, Leo BDSS e o coletivo Acidum, e os norte-americanos Josh e Barry McGee, este último grande referência artística dos irmãos.  

 

Pintura do grafiteiro Finok, de São Paulo, no trem do VLT. Foto: Divulgação Metrofor

 

Projeto Wholetrain

Cidades como São Paulo, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, João Pessoa, Natal, Vitória, São Luis, Maceió já receberam o projeto, que  teve início em 2002 quando os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo  (OsGemeos) criaram painéis em estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

 

"Para ver nossos trabalhos, as pessoas tinham que pegar os trens e parar em determinadas estações”, lembra Otávio. “Aí começamos a pensar, junto com o ISE, outro grafiteiro de São Paulo, se não seria legal se, em vez disso, os trens levassem a arte para essas pessoas. Foi quando tivemos a ideia de pintar os próprios trens".

 

Na época, os artistas acreditavam que isso seria impossível, em função da burocracia ou mesmo da falta de autorização por parte das empresas. Mas as autoridades entenderam o incentivo de levar arte aos usuários dos trens e seguiram em parceria com o Projeto Wholetrain.

 

"A ideia agora é estender o Wholetrain a todas as capitais do país e produzir um documentário, que já está em andamento", diz Otavio.

 

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