Londres se prepara para ser ouro no transporte sustentável

Medida pioneira de pedágio urbano restringiu número de veículos particulares em circulação no centro da cidade

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Fonte: The City Fix Brasil  |  Autor: Maria Fernanda Cavalcanti  |  Postado em: 20 de abril de 2012

Medida pioneira de pedágio urbano restringiu veícu

Medida pioneira de pedágio urbano ajudou trânsito

créditos: Abhishek Mukherjee

A capital britânica vem mostrando que está disposta a conquistar o ouro também em mobilidade nos próximos Jogos Olímpicos, em julho deste ano. Já há alguns anos Londres investe em transporte público e alternativas menos poluentes de mobilidade, principalmente incentivando a população a caminhar mais pela cidade, com iniciativas como o Legible London.

 

A coluna “Economia Verde”, de Agostinho Vieira, publicada ontem (11) no Globo a Mais lembra que a capital britãnica, além de possuir um dos mais tradicionais e eficientes metrôs do mundo, também foi uma das pioneiras na criação do pedágio urbano – como já comentamos aqui. Desde 2003, os carros particulares precisam pagar para circular pelo centro da cidade, medida que diminuiu em 30% o número veículos na região, assim como os níveis de poluição. Já em 2010, foi a vez do transporte não-motorizado receber investimentos. O sistema público de aluguel de bicicletas foi lançado, com quase 600 estações e mais de 8 mil bikes.

 

Observando o transporte público, a prefeitura investiu em novas tecnologias de combustível para os novos modelos dos tradicionais ônibus Routemaster, os vermelhos de dois andares, que ganharam design inovador e já estão circulando com motor híbrido (elétrico e diesel). Eles diminuem pela metade as emissões de gases de efeito estufa, além de reduzir em cerca de 40% a poluição local, segundo informações da coluna. Já os famosos táxis pretos de Londres, apesar de manter o visual antigo, estão sendo equipados com tecnologia de última geração movidos a hidrogênio, o que significa nenhuma emissão de CO2. Os primeiros táxis limpos devem começar a circular durante os Jogos, em julho, e a previsão é que toda a frota seja renovada com a nova tecnologia até 2020.

 

As iniciativas britânicas são inspiradoras, mas e o Brasil? Com as obras do BRT em bom andamento e investimentos em ciclovias, será que o Rio de Janeiro também vai conseguir disputar o ouro no pódio da mobilidade das Olimpíadas em 2016?


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