Em Belém, reunião busca integrar projetos de BRT do município e estado

Para haver uma integração dos projetos, será necessária a revisão em obra da avenida Almirante Barroso e o ajuste de alguns pontos

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Fonte: Agência Pará de Notícias  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 22 de janeiro de 2013

Obras do BRT em Belém

Obras do BRT em Belém

créditos: Divulgação

 

O governador Simão Jatene, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, e o representante da Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica), Ishimaru Taku, reúnem-se nesta terça-feira (22), às 10 horas, no Comando Geral da Polícia Militar, para tratar sobre a integração e as adequações que precisam ser feitas no projeto Bus Rapid Transit (BRT). A Jica é financiadora e cooperadora técnica do projeto metropolitano de mobilidade que vai integrar a Região Metropolitana de Belém.

 

“Na oportunidade, vamos apresentar para a Jica o atual estágio dos projetos do governo e prefeitura e tratar sobre os ajustem que precisam ser feitos para integrá-los. A agência do Japão é a nossa grande parceira no BRT e, assim, precisamos tratar com eles sobre o atual técnico do projeto e sobre esse novo momento em que decidimos por fazer a integração do sistema, beneficiando, assim, um número ainda maior de pessoas”, explica a diretora executiva do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Marilena Mácola.

 

Para que haja a integração dos projetos, é necessária uma revisão na obra da avenida Almirante Barroso e o ajuste de alguns pontos, como: revisão das estações de integração; soluções geométricas de ultrapassagem nos pontos de parada sem comprometimento da capacidade da via (pista e faixas de tráfego) para tráfego geral; e soluções de embarque e desembarque de passageiros em nível nos pontos de parada, com pagamento antecipado da tarifa, incluindo os trechos do centro de Belém e de Icoaraci. Outros itens que precisam ser revistos dizem respeito à padronização dos ônibus com as mesmas especificações técnicas previstas no Ação Metrópole e o uso de veículos articulados e não biarticulados.

 

As adequações são necessárias, segundo Marilena Mácola, porque o sistema BRT tem características e princípios específicos necessários para que se alcance o resultado planejado. Fazem parte desse modelo conceitual: um projeto de infraestrutura que contempla canaletas, faixas preferenciais, pontos de paradas no mesmo nível do embarque nos ônibus, permissão de ultrapassagem entre ônibus nas canaletas, localização de estações de integração nas canaletas e pagamento da tarifa fora dos ônibus, entre outros.

 

Mais conforto, comodidade, rapidez, tarifa integrada, segurança e confiabilidade são alguns dos benefícios do BRT. Entre os ganhos com o sistema está ainda a significativa redução da emissão de gás carbônico na região metropolitana. Quando implantado, o sistema de mobilidade reduzirá em cerca de 60% o número de ônibus na BR-316. Hoje trafegam pela rodovia 450 veículos por hora nos horários de pico, com capacidade de transportar mais de 20 mil passageiros.

 

Os estudos para implantação do Ação Metrópole com a parceria entre Pará e Japão começaram em 1990. Em 2001, a equipe elaborou o Plano Diretor de Transporte Urbano, que demonstrou a viabilidade do BRT para a Região Metropolitana de Belém. O Ação Metrópole prevê ainda a gestão operacional associada dos serviços de transporte público por ônibus, executada por um consórcio formado pelas prefeituras que fazem parte da região.

 

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