Governo cria comissão para acompanhar investigações em SP

Objetivo é participar das investigações sobre a formação de cartel em licitações do Metrô e da CPTM

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Fonte: Agência Brasil  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 09 de agosto de 2013

O grupo ganhou o nome de  Movimento TranSParência

Alkmin cria grupo para acompanhar investigações

créditos: Divulgação

 

O governador Geraldo Alckmin anunciou, na manhã de hoje (9), a criação de uma comissão formada por entidades da sociedade civil para acompanhar as investigações das denúncias de formação de cartel em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a  CPTM.

 

O grupo, denominado Movimento TranSParência, será formado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de São Paulo, Transparência Brasil, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Instituto Ethos, Associação Brasileira de Imprensa escritório de São Paulo, Ordem dos Economistas do Brasil, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Comissão Geral de Ética, Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP; Conselho de Transparência da Administração Pública e Instituto Tellus de Desenvolvimento Humano.

 

Na próxima semana, o grupo criado hoje fará a primeira reunião de trabalho para analisar as investigações feitas pelo Ministério Público de São Paulo e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o governador Geraldo Alckmin, o Movimento TranSParência vai acompanhar as investigações de 16 licitações e 31 contratos firmados com a CPTM e o Metrô, entre 1998 e 2008.

 

Para diretor da Transparência Brasil, houve cartel em licitações do Metrô e da CPTM

O diretor executivo da organização não governamental Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, foi categórico e declarou que “houve cartel” em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Abramo disse que espera que o grupo criado hoje (9) pelo governo do estado para acompanhar as investigações sobre o assunto consiga colaborar para o esclarecimento de fatos.

 

“Não estamos, obviamente, investigando, porque não é nosso papel, mas sugerindo caminhos, criticando o que já está sendo feito, apontando lacunas, apontando portas que podem ser abertas. Essa é a função de um conselho que é basicamente consultivo e que não tem poder executivo”, disse Abramo.

 

Hoje (9), durante o anúncio de criação do Movimento TranSParência, o governador Geraldo Alckmin disse que os integrantes do grupo terão total liberdade para divulgar o andamento da apuração, desde que não se trate de documentação sigilosa. “Sou o mais interessado nessa verdade total”, declarou. O governador disse ainda que a “transparência parcial ou enviesada não nos leva à verdade”.

 

Segundo Marcos da Costa, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de São Paulo (OAB-SP), “é importante que haja transparência para que a sociedade acompanhe e possa, inclusive, participar do controle das decisões que partem de órgãos públicos em procedimentos de licitação”.

 

Na próxima semana, o Movimento TranSParência vai se reunir em São Paulo pela primeira vez para analisar as 16 licitações e os 31 contratos firmados entre 1998 e 2008 que são estão sendo investigados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 

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