"Cidade Legível", um projeto para aproximar as pessoas

Instituto Cidade em Movimento, que atua internacionalmente, inaugura sede em SP, com a proposta de desenvolver também no Brasil ações para melhorar a mobilidade urbana

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Fonte: ICM  |  Autor: Da redação / Mobilize  |  Postado em: 22 de outubro de 2013

Sinalização visual em ponto de ônibus em Buenos Ai

Sinalização visual em ponto de ônibus em Buenos Aires

créditos: Divulgação ICM

 

Com o objetivo de estimular e propor projetos de mobilidade urbana, foi inaugurada na última quarta-feira (16) a sede no Brasil do Instituto Cidade em Movimento (ICM), instalada no Centro Histórico da Universidade Mackenzie, em São Paulo. A entidade existe há 13 anos e, além da matriz em Paris, está presente também em Xangai e Buenos Aires. Marca oficialmente esta inauguração a exposição  “O Direito à Mobilidade”, aberta ao público até o dia 31 de outubro na nova sede no Mackenzie, instituição que é parceira do ICM nesta iniciativa.

 

O ICM tem realizado projetos e intervenções em diversas cidades do mundo, a exemplo do Guia para Deficientes Visuais em Paris; da exposição “A Rua é nossa... de todos!” e da série de pesquisas sobre espaço público denominada “Ganhar a Rua”. Em São Paulo, o Instituto vai implementar o projeto do sistema de informação “Cidade Legível”.

 

Cidade Legível

Inicialmente implementado em Buenos Aires em 2009, o “Cidade Legível” criou uma nova linguagem nas paradas de ônibus, metrô e integração. Estes códigos permitiram não apenas fornecer detalhes das linhas, mas também informações sobre o percurso e os principais pontos da cidade. A proposta é facilitar o movimento dos pedestres no tecido urbano, por meio de um protocolo gráfico de sinalização intermodal que orienta os diversos momentos da viagem. Para tanto, a ideia é montar um mapa com referências, a ser traçado pelos participantes do "Cidade Legível". 

 

Para poder atuar em solo brasileiro, constituiu-se um conselho com os seguintes membros: o presidente do ICM internacional, o urbanista belga Marcel Smets, e os brasileiros Eduardo Vasconcellos, conselheiro da  ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Angélica Alvim, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Margareth Pereira, professora da UFRJ, Valpírio Gianni, antropólogo e sócio diretor do GAD (design), Carlos Nassi, vice-coordenador do programa de engenharia de transportes da UFRJ, Marcos Rodrigues, diretor da Kretta (empresa especializada em soluções em geoprocessamento), e Valter Caldana Júnior, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.

 

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