CET promove maratona hacker para melhorar a mobilidade urbana em SP

A ideia é criar apps úteis como canais de comunicação e informativos sobre a rede cicloviária; a equipe que tiver o melhor projeto leva um prêmio de R$ 10 mil

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Fonte: Galileu  |  Autor: Edson Caldas  |  Postado em: 28 de fevereiro de 2014

Hackatona quer melhorar a mobilidade urbana

Hackatona quer melhorar a mobilidade urbana

créditos: Rodrigo Soldon/Flickr/Creative Commons

 

Quem mora em grandes cidades sabe que não é fácil lidar com o trânsito — independentemente do seu veículo de transporte. Então, chegou a hora de propor uma solução para esse problema. Até o dia 7 de março, desenvolvedores de software e pesquisadores podem se inscrever em uma maratona hacker promovida pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O objetivo? Melhorar a mobilidade urbana.

 

O evento acontece nos dias 22 e 23 de março. Para participar, basta se unir a uma equipe de até cinco pessoas e inscrever seus projetos — no máximo, três propostas. Uma seleção das dez melhores ideias será realizada para a participação no evento.

 

A equipe que tiver o projeto melhor avaliado leva R$ 10 mil. O segundo lugar fica com R$ 7 mil e, o terceiro, R$ 5 mil. Diante das demandas identificadas pela CET, alguns desafios foram propostos pela empresa, como abrir um canal de comunicação direto com os cidadãos, criar um app informativo sobre ocorrências e desenvolver uma ferramenta  sobre a rede cicloviária.

 

Uma comissão julgadora vai avaliar os projetos e dar o resultado final no mesmo dia. Os critérios de julgamento incluem interesse público, monitoramento participativo, criatividade e qualidade técnica. “Para nós, [a iniciativa] é muito importante, porque é a primeira vez que a CET vai encabeçar um evento como esse”, diz Natália Pescaroli, supervisora de marketing da companhia, em entrevista à GALILEU.

 

“O maior objetivo é que tenhamos, como resultado desse hackathon, aplicativos e softwares que ajudem o cidadão a se locomover melhor na cidade de São Paulo — seja passando feedback para CET ou traçando rotas alternativas para sair de casa”, explica. “É um primeiro passo para evoluirmos em termos de prestação de serviço.”

 

O site do projeto possui uma série de arquivos com dados de trânsito, que podem ser baixados para servir de base para as ideias dos participantes. Entre eles, informações sobre acidentes de trânsito, corredor e faixa exclusiva, vias em que é possível andar de bibliceta, eventos na cidade e sinalização comunitária.

 

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