Campo Grande terá R$ 72 milhões para mobilidade urbana

Verba servirá a projetos de viabilidade econômica de VLTs e à implantação do centro de controle operacional de transporte da capital do MS

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Fonte: Folha CG  |  Autor: Folha CG  |  Postado em: 30 de julho de 2014

O projeto também prevê a reforma de terminais de ô

O projeto também prevê a reforma de terminais de ônibus

créditos: Reprodução

 

Foi publicada na edição do Diário Oficial da União portaria liberando R$ 72 milhões para o município de Campo Grande implantar seu Centro de Controle Operacional de Gestão Integrada da Mobilidade Urbana.

 

A verba servirá ainda para a elaboração do projeto de viabilidade econômica e técnica dos veículos leves sobre trilho (VLT), que podem substituir os atuais ônibus do transporte coletivo urbano e ainda promover melhorias no sistema viário para garantir um melhor fluxo do trânsito e no transporte de passageiros da Capital.

 

A portaria 414, viabilizada pela gestão do prefeito Gilmar Olarte (PP) depois de entraves burocráticos, aprova a liberação dos recursos a fundo perdido, sem financiamento, nem dívidas para o município.

 

Olarte explicou, via assessoria, que após a publicação da portaria ontem, a prefeitura vai elaborar um projeto e encaminhar para a Caixa Econômica Federal, para análise e aprovação e dar início ao processo de licitação para começo dos trabalhos de implantação do centro integrado de controle da mobilidade urbana.

 

Além da implantação do centro integrado, que vai funcionar na antiga sede da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), na rua Anhanduí, em frente ao Horto Florestal, serão instalados sensores em 420 cruzamentos e 40 câmeras, para monitorar e controlar o tráfego, garantindo maior fluidez no fluxo de veículos, principalmente nos horários de maior movimento, no início e final da manhã e final da tarde e início da noite.


Um estudo já realizado pela Agetran detectou que os ônibus do transporte coletivo, muitas vezes, atrasam seus itinerários por causa de engarrafamentos, ou demora na abertura dos semáforos em trechos de grande fluxo de veículos, quando com o monitoramento, a liberação poderá ser mais rápida.

 

Os recursos conseguidos por Campo Grande no Ministério das Cidades também serão utilizados na implantação de corredores do transporte coletivo, ligando os principais terminais da cidade com a região central, ou entre eles, com intervenções em grandes avenidas, como Ernesto Geisel, Mascarenhas de Moraes, Mato Grosso e Tamandaré, além dos corredores centrais nas ruas 13 de Maio, Rui Barbosa e 14 de Julho.

 

O projeto também prevê a reforma dos terminais de ônibus Júlio de Castilho, Bandeirantes, Moreninhas, Guaicurus e Aero Rancho e a construção de quatro novos terminais na área urbana da Capital.

 

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