Ciclovia de SP: há um projeto funcional e básico, mas não está no papel, afirma secretário municipal de Transportes

Mapa do que está pronto só é disponibilizado pelo Google. Em entrevista à CBN, Jilmar Tatto explicou critérios utilizados na implantação das faixas para ciclistas

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Fonte: CBN São Paulo  |  Autor: CBN São Paulo  |  Postado em: 08 de agosto de 2014

Ciclovias estão no plano de metas da prefeitura

Ciclovias estão no plano de metas da prefeitura

créditos: Reprodução

 

Segundo o secretário Jilmar Tatto, as faixas para ciclistas estão sendo implantadas para cumprir uma promessa do programa de governo de Fernando Haddad, que prevê 400 quilômetros implantados até o final de 2016. 'Um projeto básico foi apresentado no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, depois de ser discutido por um ano e meio', explica.

 

Os critérios para decidir onde serão implantadas as faixas são:

1) Estar em vias radiais, do Centro até os bairros.

2) Estar em vias perimetrais, que conectem as vias radiais.

3) Estar conectada a outros modais de transportes, como terminais de ônibus, metrô e trem.

4) Ligar parques públicos da cidade.

5) Estar ligado a outros órgãos públicos como escolas, hospitais e postos de saúde.

 

O secretário também esclareceu que o fato de parte da via estar pintada de vermelho não significa que a ciclovia está pronta. Segundo ele, é preciso que haja também as sinalizações horizontais e verticais, como semáforos, para que espaço possa entrar em funcionamento.

 

Depois de pronta, a multa para quem estacionar sobre a ciclovia será de R$ 85, aplicada pela CET, por estacionamento em local proibido. Os novos radares da cidade também funcionarão para esse fim. Aliás, os projetos da ciclovia são feitos pensando em desativação de faixas de estacionamento na cidade, e não de faixas de rolagem, conforme explicou Tatto.

 

'É possível criar 10 quilômetros de ciclovia por semana. Esta semana serão inaugurados entre 7 e 8 quilômetros. E estão prontos outros 12 quilômetros', concluiu o secretário. 



Ouça o que o secretário falou à Rádio CBN 




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