Entrega de bicicletas vive 'boom' com novas ciclovias em São Paulo

Com a implantação de novas ciclovias na cidade, é cada vez mais frequente ver entregadores usando bicicletas para se locomover pelas principais avenidas da capital

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Fonte: Metro  |  Autor: Metro  |  Postado em: 11 de dezembro de 2014

Ciclistas saem da Courrieros para fazer entregas

Ciclistas saem da Courrieros para fazer entregas

créditos: André Porto/Metro

 

Hoje, São Paulo tem ao menos nove empresas que prestam o serviço de “bikeboy”. Situado na rua Lisboa em Pinheiros, o Courrieros Entregas Ecológicas começou suas atividades em 2012, com apenas três pessoas. Hoje conta com 30 funcionários espalhados pelos quatro cantos da cidade.

 

O valor ainda é uma desvantagem, quando comparado com o serviço de motoboy. Uma entrega de bicicleta custa entre R$ 17 e R$ 40, dependendo da distância. Já as viagens de moto têm valor estimado a partir de R$ 15.

 

“A demanda está em alta e hoje temos funcionários que pedalam até 100 km em um único dia”, afirma Victor Castello Branco, de 25 anos, que largou a carreira de administrador de empresas para tocar o projeto de entregas com uso de bikes.

 

Branco afirma que a implantação das ciclovias trouxe mais segurança para o setor.

 

“Agora a bicicleta tem seu espaço. Não é mais apenas uma peça de lazer.”

 

O proprietário da EcoBike Courier, Daniel Jones, de 46 anos, concorda. Ele afirma que São Paulo é uma cidade promissora para o setor. “Viemos de Curitiba há um ano e estamos com 8 funcionários. A cidade tem um potencial muito grande  de negócios e as ciclovias têm facilitado a nossa vida.”

 

Desde o início da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), a prefeitura já implantou 139,6 km de vias exclusivas para bikes, chegando a um total de 202,6 km. A meta é implantar 400 km até o fim de 2015.

 

Em Pinheiros, novo trecho de ciclovia é inaugurado com buracos

Um trecho de ciclovia implantado pela prefeitura na rua João Moura, em Pinheiros, no último sábado, já é motivo de reclamação de moradores da região e de ciclistas que usam a via exclusiva.

 

As principais queixas são por conta dos buracos, da falta de visibilidade noturna e da grande inclinação em alguns trechos.

 

A via possui 2,6 km e faz a ligação entre o Sumaré e o centro da cidade. O trecho que está em pior situação fica entre as ruas Arthur de Azevedo e Cardeal Arcoverde, que foi pintado sobre a buraqueira.

 

“Ali, junto a um clube existe um trecho sem saída, onde os frequentadores do clube usavam ambas as laterais para estacionar os carros”, afirma a moradora Maria Margarida Lima.

 

Segundo ela, no trecho da João Moura, sentido avenida Rebouças, depois de passar por baixo do viaduto da avenida Sumaré, é de subida muito acentuada.

 

Em nota, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que os projetos cicloviários implantados na cidade estão sendo realizados atendendo às características de cada local.

 

Confira aqui a lista de algumas empresas que prestam o serviço.

 

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