No Rio, tarifa aumenta, mas problemas persistem nos ônibus

Reportagem com moradores da Região Metropolitana do Rio revela falhas nas linhas que atendem às áreas mais populosas

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Fonte: Viva Favela  |  Autor: Roberto Machado / Coletivo Campo Grande*  |  Postado em: 20 de janeiro de 2015

Passageiros lutam para entrar em ônibus no Rio de

Passageiros lutam para entrar em ônibus no RJ

créditos: Roberto Machado / Viva Favela

 

O portal Viva Favela (www.vivafavela.com.br) publicou nesta semana uma reportagem sobre os problemas enfrentados pelos moradores das Zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro e de municípios da Baixada Fluminense que utilizam ônibus como meio de transporte. Apesar do aumento superior a 13% no valor da tarifa para os ônibus da capital na primeira semana do ano, bem acima da inflação de 6,4%, o serviço continua precário, mostra a reportagem. 

 

A prefeitura do Rio justifica o aumento pela necessidade de instalar aparelhos de ar-condicionado em todas as linhas de ônibus até o fim do ano. Hoje, cerca de 1/4 dos ônibus têm sistemas de refrigeração, mas muitos deles não funcionam adequadamente: "Essa semana tive que descer de um ônibus porque o ar estava quebrado e eu não aguentei o calor. É muito comum isso acontecer. Esses transportes precisam de manutenção constante, mas os empresários não se importam com isso. É desumano tanto para os usuários quanto para o motorista e o cobrador", reclama Leandro Lopes, que mora no bairro de Sulacap e utiliza a linha 383 (Realengo-Tiradentes) todos os dias para ir trabalhar. 

 

A Zona Oeste do Rio de Janeiro, área onde ficam os bairros mais populosos da cidade, é a que possui maior carência de serviço de transportes. O estudante Guilherme da Silva, integrante do coletivo e morador de Vila Jardim, em Campo Grande, informa que há apenas uma linha circulando em seu bairro e um dos maiores problemas é a demora na viagem pela falta de conservação dos ônibus. "Para chegar na faculdade, em Seropédica, eu pego dois ônibus que somam quase duas horas de viagem, quando não tem engarrafamento. Eu ainda gasto R$ 14 por dia de passagem. O que se cobra não equivale ao transporte oferecido e pesa muito no meu bolso". 


Leia a reportagem completa
no portal Viva Favela


*Edição: Marcos de Sousa / Mobilize Brasil



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