Curitiba vai ampliar sua malha cicloviária

Divulgado edital para contratação de projeto executivo para construção de 30,8 km de novas estruturas cicloviárias na capital paranaense

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Fonte: Prefeitura de Curitiba  |  Autor: Prefeitura de Curitiba  |  Postado em: 23 de abril de 2015

Curitiba terá mais vias cicláveis

Curitiba investe em mais vias cicláveis

créditos: Luiz Costa/SMCS

 

A Prefeitura de Curitiba está com processo em andamento de concorrência pública para a elaboração de projetos executivos de engenharia para três novas estruturas cicloviárias na cidade: a primeira parte da Microrrede da CIC, com 21,314 km; a Rota Pinhais-Centro de Curitiba, com 7,62 km; e novos dois novos trechos do Circuito Interparques, com 1,930 km. No total, serão licitados projetos executivos para 30,8 km de novas estruturas cicloviárias.

 

O edital para contratação dos três projetos tem valor total de R$ 1,29 milhão e a apresentação das propostas será feita dia 22 de maio, às 14h30. O edital pode ser consultado no site do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e no Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Curitiba.

 

A Coordenação de Ciclomobilidade do Ippuc realizou estudos de viabilidade e elaborou documentos técnicos detalhados que embasam e orientam o edital de licitação.

 

Confira como serão esses projetos:

 

Microrrede Cicloviária da CIC (Cidade Industrial de Curitiba)

A Microrrede Cicloviária da CIC tem o objetivo de atender os trabalhadores e moradores da Cidade Industrial de Curitiba, produzindo a interconexão de ramais cicloviários a três terminais de ônibus: Caiuá, Fazendinha e Nossa Senhora da Luz. A Microrrede também irá se conectar a outras infraestruturas cicloviárias existentes ou já previstas no Plano Cicloviário do Município como, por exemplo, o Contorno Sul (Avenida Juscelino Kubistchek), a ciclovia da Rua João Bettega e a ciclofaixa da Rua Pedro Gusso.

 

Quando estiver completa, a Microrrede Cicloviária da CIC terá cerca de 40 km entre vias estruturantes e ciclorrotas. Nessa primeira fase, irá abranger 21,314 km e será composta dos seguintes elementos: ciclovias bidirecionais na via; ciclovias bidirecionais na calçada; ciclofaixa unidirecional na via, ciclofaixa unidirecional na calçada; passeio compartilhado; conexões em cruzamentos e conexões de acesso a terminais.

 

Rota Pinhais/Centro de Curitiba

Esta rota irá gerar uma ligação cicloviária a partir da divisa entre os municípios de Pinhais e Curitiba até a área central. Haverá a criação de uma nova infraestrutura cicloviária, assim como a consolidação de estruturas pré-existentes. A rota Pinhais/Centro de Curitiba irá cruzar ou se interconectar a outras estruturas cicloviárias, tais como a ciclovia da Linha Verde, a ciclovia das ruas Padre Germano Mayer e Flávio Dallegrave, a futura ciclorrota da Rua Atílio Bório e a conexão com o passeio compartilhado da Rua Mariano Torres,  em uma extensão de 7,62 km.

 

Circuito Interparques

O Circuito Interparques vai conectar áreas verdes que são ícones da cidade de Curitiba: os parques Barigüi, Tingüi e Tanguá, a Ópera de Arame, a Pedreira Paulo Leminski, o Parque São Lourenço e a Praça do Japão, retornando ao Parque Barigüi por estruturas cicloviárias nas avenidas Sete de Setembro e Mário Tourinho. Por meio de ramais cicloviários, também haverá conexões ao Bosque do Papa e ao Jardim Botânico. Quando estiver concluído, o Circuito Interparques terá cerca de 30 km de extensão.

 

Esses locais estão entre os mais movimentados de Curitiba e são muito procurados por ciclistas, corredores, caminhantes e turistas. A maior parte do circuito já está implantada. Nesta fase, o projeto executivo vai contemplar dois segmentos distintos que somam 1,930 quilômetro. O primeiro trecho, na região da Ópera de Arame e Pedreira Paulo Leminski, vai apresentar infraestruturas variáveis, desde ciclovia bidirecional segregada em área de parque até um trecho de via compartilhada.

 

Já o segundo trecho, que vai do Parque Barigüi ao Parque Tingüi, exigirá um projeto executivo mais complexo, com a construção de muros de arrimo e gradis sobre uma área de talude e implicará até na elaboração de uma estrutura de madeira helicoidal para garantir a inclinação ideal de acessibilidade para ciclistas e pessoas com dificuldade de locomoção numa área com grande desnível.

 

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