Novo ônibus elétrico começa a ser testado em Porto Alegre

Um único veículo elétrico, na cor branca, rodará inicialmente nas linhas C1, C2 e C3 da Carris

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Fonte: ZH Pelas Ruas  |  Autor: Jéssica Rebeca Weber  |  Postado em: 15 de abril de 2016

A carga do ônibus elétrico dura até 250 km

A carga do ônibus elétrico dura até 250 km

créditos: Jéssica Rebeca Weber / Agência RBS

 

Os usuários do transporte público da capital gaúcha nem bem se acostumaram com o amarelo, o verde, o vermelho e o azul dos novos ônibus que circulam por Porto Alegre, e, a partir de sexta-feira (15) outra novidade: a presença de um único veículo diferente, de cor branca, na área central.

 

Trata-se de um ônibus 100% elétrico que será testado durante 60 dias pela Carris. A intenção, de acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, é avaliar o desempenho do carro para que, "em um futuro próximo", veículos elétricos comecem a integrar a frota efetivamente.

 

No primeiro dia, o ônibus deve fazer a linha C3 e, posteriormente, vai ser empregado nas circulares C1 e C2. O veículo é climatizado e muito menos barulhento do que os modelos da frota convencional.

 

Enquanto um ônibus padrão a diesel custa entre R$ 550 mil e R$ 600 mil, o ônibus elétrico que está sendo testado chega a R$ 1,5 milhão.

 

"O valor do ônibus elétrico é duas vezes e meia o valor do ônibus a diesel, mas, pela redução do custo de consumo e de manutenção, a probabilidade é que logo venha competir de igualdade", diz Cappellari.

 

O diretor da EPTC explica que já estiveram em testes outros dois modelos produzidos pelo mesmo fabricante chinês, e que esse se diferencia por estar dentro do padrão de Porto Alegre — que estipula medidas de espaçamento, largura e equipamentos de acessibilidade, por exemplo. O diretor explica ainda que esse modelo tem 600 quilos a menos e também apresenta maior capacidade de circulação: a carga dura até 250 km, o que é o suficiente para rodar durante um dia em qualquer linha da Carris. Ele afirma que ainda não é possível estimar os custos com energia, e acrescenta que o poder público vai pleitear uma faixa de cobrança de energia elétrica diferenciada para transporte público a fim de recarregar as baterias. 

 

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