Este artigo* do arquiteto e urbanista Candido Malta Campos Neto analisa um momento importante do debate urbanístico em São Paulo no século 20 e a influência do engenheiro novaiorquino Robert Moses, então no auge da fama e dedicado a divulgar suas propostas dentro e fora dos EUA.
Entre os principais discípulos estavam alguns estagiários paulistanos, como Prestes Maia, Anhaia Mello, Henrique Dumont Villares, além de técnicos do Departamento de Urbanismo da Secretaria de Obras do município, que foram colaboradores do International Basic Economy Corporation (Ibec) para a implantação do chamado "programa de melhoramentos públicos", que procurava responder aos desafios do crescimento da capital paulista. O texto é rico em detalhes que talvez expliquem como São Paulo se tornou a "esfinge" monstruosa em que vivem mais de 20 milhões de pessoas.
*O trabalho foi publicado em 2018 na revista Anais do Enampur.