Regras para patinetes em São Paulo saem em até 60 dias

Informação foi dada pelo prefeito da capital paulista, Bruno Covas na sexta-feira (3). Resolução deve ordenar uso do veículo, hoje sem regras definidas

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Fonte: Metro/ Exame  |  Autor: Metro  |  Postado em: 06 de maio de 2019

Patinetes entraram no dia a dia da cidade, mas sem

Patinetes entraram no dia a dia da cidade, mas sem regras...

créditos: Grow/ Divulgação

A Prefeitura de São Paulo pretende publicar o decreto que determina regras para o funcionamento do serviço de compartilhamento de patinetes elétricos na cidade em até dois meses. A informação foi dada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) na sexta-feira (3), durante o 1º Summit Grow de Segurança e Mobilidade, promovido pela holding que reúne as empresas de patinetes Grin e Yellow.

 

O chefe da assessoria técnica da Secretaria de Mobilidade e Transporte (SMT), André Castro, afirmou que as discussões foram iniciadas em janeiro e envolvem também as empresas e a sociedade civil.

 

“Assim que terminar, vamos soltar um decreto tratando da questão como micromobilidade e, na sequência, uma resolução que vai mais nos detalhes de comportamento e ordena melhor a regulamentação”, disse Castro.

 

Como é hoje

Como a prefeitura ainda não determinou normas específicas para o funcionamento do serviço, as empresas têm operado dentro das suas próprias regras.

 

As companhias têm se baseado em resolução federal que define que veículos como patinetes não devem exceder 20 km/h nas ciclovias e os 6 km/h no passeio público. O uso nas calçadas, no entanto, deve ser restrito. “A ideia é restringir a circulação na calçada. Ainda que no futuro se possa compartilhar esse espaço, é preciso que antes se crie uma cultura em relação ao uso desses equipamentos. E hoje a nossa prioridade é manter a segurança do pedestre”, afirmou o secretário.

 

A França vai proibir patinetes nas calçadas a partir de setembro. Quem descumprir será multado em € 135 (o equivalente a R$ 594,6, na cotação de sexta-feira).

 

Na periferia

O 1º Summit Grow de Segurança e Mobilidade reuniu diversos especialistas para debater a micromobilidade. Um dos principais pontos discutidos foi a entrada dos modais alternativos na periferia.

 

Pesquisa realizada pela Grow revelou que 39% dos usuários da marca já substituíram os carros pelos patinetes, e 59% deles usam bicicleta para trabalhar ou estudar. O estudo mostrou, porém, que 62% dos entrevistados não residem nas regiões onde a empresa atua – em geral, os centros econômicos de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Para mudar isso, a empresa planeja lançar o serviço em regiões mais periféricas das capitais.   

 

Segundo o CEO da Grow no Brasil, Marcelo Loureiro, o primeiro passo será  levar as bicicletas para os bairros de Capão Redondo e Jardim São Luís, na zona sul de São Paulo. A partir do final deste mês, 200 bicicletas estarão disponíveis nessa região, ao preço de R$ 1 por cada meia hora - os pagamentos poderão ser feitos em dinheiro, e não só por cartão de crédito. 

 

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