Metrô de Nova York também testa raios UV contra coronavírus

Luz ultravioleta UV-C já está sendo avaliada na desinfecção de trens e ônibus de São Paulo. Principal dúvida é a real capacidade da radiação para eliminar o vírus

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Marcos de Sousa/Mobilize Brasil  |  Postado em: 05 de maio de 2020

Fonte de luz ultravioleta instalada em trem do met

Fonte de luz ultravioleta instalada em trem do metrô de NY

créditos: Divulgação MTA

A direção da MTA - operadora do metrô de Nova York - anunciou, domingo passado, que está experimentando o uso de lâmpadas ultravioletas poderosas para desinfetar os trens, ônibus e também as áreas de circulação e trabalho do sistema de transporte novaiorquino.


Os testes estão sendo feitos em parceria com cientistas da Universidade de Columbia que anteriormente já haviam experimentado a radiação UV para eliminar doenças nos sistemas de trânsporte.


A experiência será iniciada no dia 11 de maio, em vagões e ônibus, em dois pátios ferroviários da MTA e em um terminal de ônibus. David Brenner, diretor do Centro de Pesquisa Radiológica da Universidade Columbia, disse que a pesquisa ainda não determinou com 100% de certeza se a radiação pode matar o coronavírus, mas observou que seria "inconcebível que não fosse eficiente contra esse vírus em particular".


Metrô de São Paulo
A mesma técnica começou a ser experimentada no dia 15 de abril pela Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo (STM) em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). No caso paulista, os testes são realizados com um "robô" capaz de higienizar um vagão ou ônibus em apenas um minuto. Os resultados do experimento - realizado em um trem do metrô - ainda não foram conclusivos para a divulgação pública, segundo informações da STM.


Técnica do IPT colhe amostras em superfícies de trem do Metrô/SP (Foto: DivulgaçãoSTM)


Se forem positivos, o sistema poderá ser aplicado nos trens e ônibus operados pelo governo paulista em várias regiões metropolitanas. Amostras das áreas tratadas - entre chão, assento, porta e seguradores - foram colhidas por especialistas do IPT para posterior análise de cultura. Os resultados deveriam ser entregues no dia 22 de abril, mas problemas técnicos adiaram a divulgação dos relatórios, segundo fontes da STM.

 

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