Tembici recebe investimento de US$ 47 milhões

Empresa de micromobilidade com atuação na América Latina diz que valor será direcionado à ampliação da frota de bicicletas, implementação de bikes elétricas e tecnologia

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Fonte: Tembici (ass. imprensa)  |  Autor: Mobilize/ Tembici (ass. imprensa)  |  Postado em: 03 de junho de 2020

Estação de compartilhamento da Bike Rio

Estação de compartilhamento da Bike Rio

créditos: Tembici/ Divulgação

A empresa de micromobilidade Tembici anuncia ter conquistado o aporte de US$ 47 milhões (cerca de R$ 270 milhões), proveniente da Valor Capital Group e Redpoint eventures. Participam também em parte desse recurso a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, e Joá Investimentos. 

 

Segundo a Tembici, esse valor será usado na implementação de bikes elétricas, na ampliação da frota nas cidades em que a empresa já opera e em mais investimentos em tecnologia. 

 

Nascida na Universidade de São Paulo (USP), em 2010, por iniciativa dos empreendedores Tomás Martins e Maurício Villar, a Tembici tem como principal patrocinador o Itaú Unibanco. Seus projetos hoje estão presentes em importantes capitais latino-americanas como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre, e ainda em Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile. 

 

Tomás Martins e Maurício Villar, fundadores da Tembici. Foto: Mariana Pekin

 

Bicicleta no mundo

O novo aporte vem justamente no momento em que a Organização Mundial da Saúde recomenda a bike como principal modal de transporte no mundo pós-pandemia e que diversos países estão realizando grandes investimentos neste sentido. 

 

O governo britânico, por exemplo, anunciou investimento de 2 bilhões de libras em iniciativas para incentivar o uso da bike e da caminhada. Em Paris, além de novas ciclovias e do reconhecimento das oficinas de bicicletas como serviços essenciais, os habitantes receberão vouchers do governo no valor de 50 euros para a manutenção das suas bikes. 

 

Nos Estados Unidos, diversas cidades diminuíram a velocidade máxima de suas vias e limitaram o acesso de carros a algumas regiões como medidas de segurança para os ciclistas. Lá também a bicicleta está sendo considerada a melhor alternativa de deslocamento no cenário pós-covid. 

 

O mercado de micromobilidade para startups disparou primeiro na China e “atraiu muitos adeptos, o que o fez crescer cerca de duas a três vezes mais rápido que o compartilhamento de carros ou caronas", aponta análise realizada no ano passado pela McKinsey & Company.

 

Diante desse cenário promissor, o diretor da Tembici Tomás Martins diz acreditar que “ainda mais pessoas mudarão seus hábitos e que os investimentos que faremos nos nossos sistemas vão ao encontro das novas necessidades das cidades e da população.”

 

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