VLT do Subúrbio: conheça as primeiras imagens

Primeira composição do VLT de Salvador (de fato, um monotrilho) foi apresentada na manhã de hoje (8) em um evento virtual do governo baiano

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Mobilize Brasil  |  Postado em: 08 de abril de 2021

VLT de Salvador será construído pela empresa Skyra

VLT de Salvador será construído pela empresa Skyrail Bahia

créditos: Skyrail Bahia/ Divulgação

Finalizada na fábrica da BYD, na China, a primeira composição do VLT do Subúrbio de Salvador foi oficialmente apresentada ao governador Rui Costa, por meio de uma transmissão online na manhã desta quinta-feira (8).

 

O VLT do Subúrbio é fruto de uma parceria público-privada entre o governo do estado e a Skyrail Bahia, empresa responsável pela implantação e operação do transporte.

 

Classificado como veículo leve de transporte do tipo monotrilho, o VLT, segundo o governo, funcionará com base em 25 paradas em duas linhas, e tem a expectativa de beneficiar cerca de 600 mil pessoas que vivem na região do Subúrbio.

 

Detalhe do interior do monotrilho. Foto: Skyrail Bahia

 

Na construção do sistema, composto por veículos 100% elétricos, está sendo investido cerca de R$ 2,5 bilhões.

 

A fase 1 das obras do VLT compreendem 19,2 km, com 21 estações, que ligarão o bairro do Comércio, na Cidade Baixa, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. Na fase 2, que liga a região de São Joaquim até o Acesso Norte (integração com o metrô) estão previstas mais cinco estações.


Veja um vídeo do evento de apresentação:

 

 

Obra polêmica
Em fevereiro deste ano, moradores do bairro do Lobato protestaram contra a construção do VLT, e denunciaram a falta de informações sobre as desapropriações de imóveis na região. Outras manifestações já haviam ocorrido antes, devido a tarifa que será cobrada. A passagem ficará bem acima dos R$$ 0,50 pagos pelos usuários do trem que foi desativado para dar lugar ao novo monotrulho.

 

Desde o início, em 2019, a população vem cobrando mais clareza do poder público. De acordo com moradores, algumas pessoas já foram informadas que a casa será desapropriada para a construção do sistema do VLT. No entanto, o grupo afirma que não tem detalhes de como a desapropriação vai ocorrer.

 

Segundo os manifestantes, há dois anos que a empresa responsável pela obra faz visitas recorrentes à localidade para fazer um cadastramento para indenizar as famílias. Mas não há informações sobre valores, nem o dia em que os valores serão pagos.

 

Protesto contra tarifa alta do novo trem e falta de clareza na desapropriação para a obra do VLT. Foto: Redes Sociais

 

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