Belém terá BRT financiado pelo Japão

Na próxima terça (4), o governador do Pará, Simão Jatene, vai a Tóquio para assinar o contrato de empréstimo internacional que garante o projeto Ação Metrópole

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Fonte: Diário do Pará  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 31 de agosto de 2012

Modelo de BRT a ser implantado em Belém

Modelo de BRT a ser implantado em Belém

créditos: Divulgação

 

A viagem garante ao Estado o recurso da ordem de R$ 320 milhões para financiamento da obra.

 

O transporte é uma questão de integração metropolitana, que o projeto de mobilidade Ação Metrópole vai assegurar, graças à assinatura do contrato com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). “Vamos ao Japão em busca de uma solução para a mobilidade dentro da RMB, para que o trabalhador tenha um transporte de qualidade que integra vários corredores e linhas de Marituba a Belém”, afirma Simão Jatene.

 

O projeto integrará os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, com a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) do Entroncamento, na saída da capital, até Marituba, na Grande Belém. O governo do Estado desenvolve o Ação Metrópole em parceria com a Jica desde 1990; a partir de agora, a agência também será a financiadora do projeto.

 

A comitiva governamental permanece até o dia 8 no Japão. Na ocasião, os diretores do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), responsável pela implementação do Ação Metrópole, também vão fechar, junto aos japoneses, a contratação internacional da consultoria geral para o projeto de mobilidade urbana, que implantará o Sistema BRT na RMB.



Infraestrutura

O Ação Metrópole foi iniciado em 1990, quando a capacidade de mobilidade urbana de Belém começou a apresentar sinais de saturação. Para solucionar o problema, o governo do Estado desenvolveu estudos que resultaram na proposta de implantação de uma rede integrada de transporte público coletivo, o BRT, em uma nova infraestrutura viária, com vias alternativas ao tráfego, implantação das obras dos corredores e a gestão consorciada desse sistema.

 

“Este é um grande momento para o Estado, pois o Ação Metrópole vai muito além de um projeto de mobilidade. Ele trará qualidade de vida para as pessoas, especialmente aquelas que dependem do transporte público, pois reduzirá o tempo de deslocamento em 50%. Isso quer dizer que, saindo do ponto mais extremo da RMB, que é Marituba, as pessoas vão poder chegar até o centro da cidade em 40 minutos”, explica.



Sistema

O Ação Metrópole promoverá a integração física de toda a RMB. Assim, os embarques e desembarques serão feitos dentro de estações de integração, permitindo o deslocamento com mais conforto e rapidez e apenas uma tarifa, que será definida de acordo com os padrões econômicos da população.

 

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