A Prefeitura de Belo Horizonte não vai mais implantar o sistema de corredores de ônibus rápido (BRT) nas avenidas Pedro II e Carlos Luz, como previa o projeto da cidade para a Copa de 2014. Segundo a prefeitura, "o custo das desapropriações inviabilizou as obras".
De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", a remoção dos edifícios na av. D. Pedro II teria um custo de R$ 153 milhões, bem mais do que os R$ 83 milhões estimados na proposta elaborada em 2009. A obra tinha recursos do PAC da Mobilidade Urbana, no valor total de R$ 146 milhões.
Em vez do BRT, as duas avenidas receberão faixas exclusivas para ônibus, incluindo abrigos e estações, sem a necessidade de realizar as desapropriações. Por enquanto, o sistema BRT será mantido nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos.
Antes do BRT, Belo Horizonte teve que deixar de lado a ampliação do metrô para a Copa de 2014. O governo federal, que financiaria o projeto, argumentou que as obras não ficariam prontas até o Mundial. O projeto do metrô deve entrar nos investimentos do PAC 2.