Os dados foram apresentados em Bruxelas, Bélgica, no mês de dezembro, durante o evento The Cycling Economy, organizado pela própria Federação. A primeira edição dessa pesquisa foi publicada em 2013 e indicava ganhos de pelo menos 205 bilhões de euros. A nova edição teve sua metodologia refinada e estendeu a pesquisa para outros indicadores, incluindo várias externalidades que não haviam sido computadas em 2013
O documento mostra que os benefícios do ciclismo incidem não apenas sobre aspectos de mobilidade ou meio ambiente, mas envolvem também muitas outras áreas, como a política industrial, o emprego, a saúde e a política social.
Segundo pesquisas da União Europeia nos 28 países-membros, uma média de 8% da população utilizaram a bicicleta como meio de transporte preferencial em 2014 em dias típicos de semana. Como não havia dados sobre a distância média percorrida por cada pessoa, a EFC baseou-se em suas estatísticas próprias, que indicavam uma quilometragem mínima de 134 km por ano por pessoa.
Com base nesses dados, a pesquisa mediu os ganhos em áreas diversas, desde os ganhos nos custos de manutenção das vias urbanas, redução de congestionamentos, ganhos no sistema de transporte público motorizado, economias na área de saúde, até o impacto para a cadeia econômica de produção e manutenção das bicicletas, explica o diretor da ECF, Ádám Bodor